tag:blogger.com,1999:blog-28227813725222182402024-03-14T05:46:28.482-03:00Duvidar e criar... re-inventando o real“A solução dos problemas humanos terá que constar sempre com a literatura, a música, a pintura, enfim com as artes.
O homem necessita de beleza como necessita de pão e de liberdade.
As artes existirão enquanto o homem existir sobre a face da terra. A literatura será sempre uma arma do homem em sua caminhada pela terra, em sua busca de felicidade.”
Jorge Amado
Este é mais um espaço para criar, duvidar e re-criar o fazer ARTE...Jésica Henckehttp://www.blogger.com/profile/15581247524524571874noreply@blogger.comBlogger38125tag:blogger.com,1999:blog-2822781372522218240.post-70653187043645122662012-07-17T11:09:00.002-03:002013-02-24T09:57:06.005-03:00A árvore do conhecimento humano<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-Tf1vJCclWCw/UAVyESuARPI/AAAAAAAAAaE/eLA_HxzMd58/s1600/100_2572.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://3.bp.blogspot.com/-Tf1vJCclWCw/UAVyESuARPI/AAAAAAAAAaE/eLA_HxzMd58/s320/100_2572.JPG" width="320" /></a></div>
<br />
<div align="center" style="text-align: center;">
<b>Proposta de instalação:</b></div>
<br />
<div style="background-attachment: scroll; background-clip: border-box; background-image: none; background-origin: padding-box; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat; background-size: auto auto; text-align: justify;">
<span style="color: white;"><span style="background-color: black;">O espaço real escolhido será
qualquer árvore que fica perto da via pública, cujas folhas outonais estão ao
chão e esta pode ser vista por todos os transeuntes que ali passarem a pé,
motorizados ou de bicicletas. A intencionalidade é atrair a atenção destas
pessoas para os valores comumente esquecidos na atualidade, lembrando-os que a
verdade, a gentileza e o amor ágape potencializam a vida humana, sem
menosprezar, inferiorizar ou machucar o outro.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<u1:p></u1:p>
</div>
<div style="text-align: justify;">
Neste contexto pretende-se trabalhar com as
ideias de Maturana (1995), ao afirmar que o ser humano ainda não consegue
aprender a conviver com o outro, viver em harmonia, respeito e integridade,
assimilando que somos seres biológicos e auto-organizados, nossa vida é um
processo de ciclos que renovam-se continuamente, se pensarmos em nossa pele
veremos que ela modifica-se incessantemente, células mortas são por nós
expelidas a centenas diariamente, mesmo assim, ainda há seres humanos que se
sentem superiores ao outro, acreditam que por possuírem um bem material ou um conhecimento
mais alargado tem o direito de ser promíscuos, mentirosos e perversos com os
demais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<u1:p></u1:p>
</div>
<div style="text-align: justify;">
Sabedoria adquire-se com a vida, porém, só aprende quem possui humildade e
integridade junto ao outro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<u1:p></u1:p>
</div>
<div style="margin-left: 4cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;">
<span style="font-size: 10pt;">É possível explicar a grande dificuldade de poder atingir
um desenvolvimento social harmônico e estável (aqui e em qualquer parte do
mundo) através do vazio de conhecimentos do ser humano sobre a sua própria
natureza? Noutras palavras, será possível que nossa grande eficácia para viver
nos mais diversos ambientes se veja eclipsada e por fim anulada diante de nossa
incapacidade para conviver com os outros? Será possível que a humanidade, tendo
conquistado todos os ambientes da Terra (inclusive o espaço extraterrestre),
possa estar chegando ao fim, enquanto nossa civilização se vê diante do risco
real de extinção, só porque o ser humano ainda não conseguiu conquistar a si
mesmo, compreender sua natureza e agir a partir desse entendimento? (MATURANA,
VARELA, p. 14, 1995).</span><br />
<br />
<span style="font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<u1:p></u1:p>
</div>
<div style="text-align: justify;">
Em 1987 tais palavras foram escritas e publicadas
pela primeira vez, e o que mudou-se? Ainda estamos imersos num mundo onde a
ênfase recai sobre o ter em detrimento do ser, as pessoas esqueceram-se do
valor das mínimas coisas como o pôr do sol, uma conversa com os filhos e/ou
pais, ouvir ao invés de falar, ser honesto sem machucar; só para exemplificar.
As gerações estão destituídas de valores que regem a vida harmônica, não se
apercebem de que o mal feito prejudica a si e ao outro; assim como a palavra
dita jamais retornará todo mal feito continuará a massacrar e abrir cicatrizes
no intelecto de quem o sofreu. </div>
<div style="text-align: justify;">
<u1:p></u1:p>
</div>
<div style="text-align: justify;">
Talvez estejamos imersos e afogando-nos numa
crise social, onde não se consegue mais conviver com esta falta de organização
e descaso humano, a drogadição, a prostituição, a juventude desenfreada, a
violência, os suicídios, os homicídios, a obesidade, a anorexia, a infelicidade
e a desertificação da alma, causam mais dor e sofrimento do que estamos aptos a
suportar, nesta instalação faz-se um convite a puxar o “freio de mão”,
readquirir o controle da própria vida e parar, observar a dança dos pássaros
que trazem em seus bicos palavras para reflexão. Refletir na concepção
filosófica deleuziana que trata-se de olhar a si através de uma outra ótica,
indagando e questionando-se para apreender onde estamos falhando. </div>
<div style="text-align: justify;">
<u1:p></u1:p>
</div>
<div style="text-align: justify;">
Neste ínterim a culpa não esta presente, pois
procurar culpados ou culpar-se impede a análise, a observação e o estudo que,
neste caso, será desencadeado pela visualização de uma árvore sem folhas,
repleta de pássaros artificiais presos em seus galhos, carregando em seus bicos
palavras que transmitem a ideia de valores esquecidos, ou quando usados
destituídos de seu real significado: gentileza, coragem, equilíbrio, sabedoria,
respeito, autenticidade, alegria, paixão e amor. </div>
<div style="text-align: justify;">
<u1:p></u1:p>
</div>
<div style="text-align: justify;">
Nesta dança simbólica do voo dos pássaros,
pretende-se provocar a ação de parar, mesmo que seja por ínfimos segundos e
pensar realmente sobre: O que é a vida? Como estou vivendo neste mundo? Será
que o mínimo problema que surge me faz cair sem conseguir retornar e levantar?
Enfim, tal provocação talvez seja mais interna a meus dilemas do que social,
pela dificuldade que sinto em aceitar este mundo destituído de
responsabilidades e repleto pela esquizofrenia dos movimentos, das ações e da
maldade inconsequente, ao invés de questionar o outro (ser humano) que aceita
tudo isto como a única forma de vida possível. Paira em minha mente, dentro das
minhas entranhas, o seguinte questionamento: será que a alienação tomou conta
da humanidade? </div>
<div style="text-align: justify;">
<u1:p></u1:p>
</div>
<div style="text-align: justify;">
Se de fato a alienação tomou conta da grande
maioria dos humanos, estamos desencadeando para a morte deste ser como
conhecemos e teremos que, forçosamente, nos adaptar a um novo contexto outro
humano promíscuo, perverso e egocêntrico. O nó da problemática está na
incapacidade do humano conhecer-se, pois para existir o autoconhecimento é
necessário trabalhar com a solidão, ficar consigo mesmo e por mais doloroso que
possa ser questionar suas próprias verdades. </div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><span style="color: white;"><br /></span></span></div>
<div style="background-attachment: scroll; background-clip: border-box; background-image: none; background-origin: padding-box; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat; background-size: auto auto; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><span style="color: white;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Referências:</b></span></span></div>
<span style="background-color: black;"><span style="color: white;"><br /></span></span>
<br />
<div style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><span style="color: white;">MATURANA, Humberto;
VARELA, Francisco. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">A Árvore do
Conhecimento: </b>as bases biológicas do entendimento humano. Trad. Jonas
Pereira dos Santos. Campinas: São Paulo. WORKSHOPSY - Livraria, Editora e
Promotora de Eventos, 1995.</span></span></div>
<span style="background-color: black;"><span style="color: white;"><u1:p></u1:p></span></span>
<br />
<div style="background-attachment: scroll; background-clip: border-box; background-image: none; background-origin: padding-box; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat; background-size: auto auto; text-align: justify;">
<span style="background-color: black;"><span style="color: white;"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">Carlos Castaneda, The Teachings of Don Juan. </span>In
CAPRA, Fritjof. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">O Tao da Física. </b>Porto,
Lisboa, 1989.</span></span></div>
<span style="background-color: white;"><u1:p></u1:p></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
<span style="background-color: white;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
Jésica Henckehttp://www.blogger.com/profile/15581247524524571874noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2822781372522218240.post-9959271932170882872012-05-27T20:53:00.002-03:002012-05-27T20:54:16.095-03:00Objeto da bolsa<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
Falar em medo,
não como engessamento, mas enquanto possibilidade de superação dos obstáculos
que nos são impostos diariamente, desde o ato de tocar o pé no chão ao levantar
da cama e impulsionar o corpo para fora deste recinto que nos acolhe e nos
cobre com sua maciez, tentando suavizar a dor e as inseguranças que existem ao
nosso redor. Para com o corpo erigido superar mais um dia, apesar das lágrimas
contidas no olhar, da mente que nos leva a navegar mares improváveis e
desoladores, das injustiças, discórdias e temores.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Vislumbrar o medo como um limitante
do horizonte, possível de ser superado, trata-se de compreender que em meio às
adversidades ainda conseguimos superar a linha tênue da sanidade x insanidade e
erguer-nos e agarrar-nos a vida, retirando-se da melancolia depressiva que as
quedas diárias nos arrastam. </div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Apesar de ver corpos em
desmantelamento, quando chegar ao fim de uma etapa sempre há a possibilidade de
um recomeço, sendo este a probabilidade de superação, desenvolvimento e
aprendizagem.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Se não formos capazes de compreender
o medo como um obstáculo superável, certamente iremos acreditar que só somos
capazes de chegar neste ponto e dele não passaremos, assim constituiremos vidas
infelizes, pessoas medíocres e saturadas da própria existência, porém sem
coragem de dar um giro e modificar sua realidade.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Enfim, o objeto da bolsa é uma
proposta surreal para articular os meus temores enquanto sujeito aprendente e
social, num constante diálogo com minhas inseguranças, ignorâncias e temores,
pois dei-me conta de que a existência pela qual luto entra em conflito com
aquilo que acredito. Acreditar é o primeiro passo para ter coragem e ousadia de
mudar, apesar dos temores nos envolverem de forma a sugar nossa vida, sempre há
a possibilidade de resiliência, ou seja, somos capazes de recomeçar quantas vezes
forem necessárias, mesmo que para isto tenhamos que juntar nossos pedaços. </div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Sentir medo e compreendê-lo é o
primeiro passo para lutar por nossos sonhos e crenças, certamente assim seremos
uma metamorfose ambulante de aprendizagens, conquistas e conhecimentos, apesar
de existir um buraco negro que nos suga, do outro lado há luz que nos guia a
novas conquistas.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-Sx8BHyICdlc/T8K-ACljXWI/AAAAAAAAAZg/UdIFYYiKsTk/s1600/100_2373.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://2.bp.blogspot.com/-Sx8BHyICdlc/T8K-ACljXWI/AAAAAAAAAZg/UdIFYYiKsTk/s320/100_2373.JPG" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-52YZnQ0f8sA/T8K-GU0TzqI/AAAAAAAAAZo/n_bjSa9xqbo/s1600/100_2383.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://2.bp.blogspot.com/-52YZnQ0f8sA/T8K-GU0TzqI/AAAAAAAAAZo/n_bjSa9xqbo/s320/100_2383.JPG" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-sSY8fRTJs24/T8K-QSshSLI/AAAAAAAAAZw/Qupx1h0HjkQ/s1600/100_2385.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://3.bp.blogspot.com/-sSY8fRTJs24/T8K-QSshSLI/AAAAAAAAAZw/Qupx1h0HjkQ/s320/100_2385.JPG" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-Ihz-IiHLTOc/T8K90cdE82I/AAAAAAAAAZY/G9DP7_JD6ck/s1600/100_2364.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://4.bp.blogspot.com/-Ihz-IiHLTOc/T8K90cdE82I/AAAAAAAAAZY/G9DP7_JD6ck/s320/100_2364.JPG" width="320" /></a></div>Jésica Henckehttp://www.blogger.com/profile/15581247524524571874noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2822781372522218240.post-22218419434845144692012-05-27T20:48:00.001-03:002012-05-27T20:48:25.917-03:00Meu horizonte - Projeto: Objeto da bolsa<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Horizonte,
desafio e conquistas, tendo o pôr do sol como a possibilidade de um novo
nascimento, uma nova maneira de envolver-se e libertar-se das inseguranças,
alçar voos e ir à busca dos sonhos, observando o céu que se transforma em
lindos raios alaranjados dizendo que a vida ainda mantém-se por detrás das dúvidas,
angústias e temores.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Apagar-se,
destituir-se de sua personalidade, aprisionar-se, despir-se de perspectivas e
lutas é nisto que o medo nos põe, num mundo sem forma, sem cor, sem estrutura
apenas inanição e maldade, um estágio de autoflagelação e autodegradação. </div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Mas,
contra tudo isto existe a capacidade de mudar, transformar e sair do estágio de
anestesia que deixa tudo amortecido e pôr-se diante do ato de estesia que
configura a capacidade de apreciar, sentir prazer, amar. </div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Na
natureza a beleza é transcendental não necessita que lhe seja dito como
crescer, germinar, produzir flores e frutos, seus ciclos, giros e alternâncias
ocorre em perfeita e harmoniosa sintonia, porém, a degradante humanidade não
aceita esta perfeita disposição e tenta em uma fugaz ação prejudicar esta dança
que não possui medo nem mortalhas. </div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Falar em medo
é acreditar que somos incapazes, que estamos num mundo vil e nos sentimos
desamparados em meio a todas as atrocidades, é também acreditar que podemos
ultrapassar este limiar que constitui o medo e nos possibilita chegar ao
nirvana, a liberdade, que difere de individuo a individuo. Estar com medo é
propulsor de desafiar os próprios limites.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Tratar do medo
como objeto concreto e possibilidade de intervenção artística são desafiador,
pois se vislumbra este sentimento de forma concreta, no qual os objetos criados
artisticamente valem-se de pequenas formas unidas em contextos distintos, ou
seja, une-se o horizonte real da natureza com a ideia de um buraco negro em
processo giratório que suga o ser humano e busca aprisioná-lo, raptá-lo de sua
vida e guiá-lo a uma morte da sensibilidade e da razão, tornando-o amarrado em
suas inseguranças e nostalgias diárias, impossibilitando-o de sonhar e almejar
novas conquistas. </div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O
objeto na bolsa seria uma união da beleza do pôr do sol que caminha para a
escuridão do buraco negro, feita com arames retorcidos e fragmentos humanos de
gesso, tecido e papel, que desdobram-se em formas inumanas, tendo luz e cor
enquanto os últimos raios solares atingem os fragmentos humanos e passam a
desenrolar-se num caminho escuro, com marcas de dor, sangue, desafios
impossíveis de conquistar, acidentes e injustiças, ou seja, toda a mazela
humana.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O objeto da
bolsa seria um tecido maleável onde estariam presas formas humanas, espaços
ambientais que assolam a humanidade, palavras que causam nostalgia e
engessamento dos músculos e da face fazendo o humano estremecer, este tecido
possuiria ramificações que descem a ideia de redemoinhos, onde somos sugados e
de onde não conseguimos sair enquanto mantivermos nossa mente aprisionada as
inseguranças e temores diários, poder-se-ia colocar uma imagem de um cérebro e
deste saindo todas as ideias esquizofrênicas e preocupações que nossa mente
engendra antes de acontecerem de fato, se possível fosse, colocar-se-ia uma
música tocando que demonstrasse a calma até o pavor, começando em toques lentos
e indo aos poucos aumentando de intensidade causando certo constrangimento a
quem ouve.</div>Jésica Henckehttp://www.blogger.com/profile/15581247524524571874noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2822781372522218240.post-71256463842431151682012-05-27T20:46:00.001-03:002012-05-27T20:46:33.560-03:00Meu horizonte... objeto tridimensional<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
Medo, eis o mote
da ação, estar aprisionada dentro da própria mente como uma pessoa esquizofrênica
que vive em universos paralelos e não consegue discernir com clareza o que é
real e irreal, todas as relações se estabelecem de forma a tornar a existência
humana algo sobre-humano e doloroso. Tendo o meio exterior ambiental como algo
além da sua capacidade de articulação e envolvimento, pois se sente dentro de
um abismo giratório que envolve seu corpo e o suga freneticamente para seu
interior escuro, úmido e apavorante, com paredes escorregadias que não
possibilitam as pontas de suas unhas agarrarem qualquer imperfeição para galgar
a liberdade. Falar em medo é acreditar que somos incapazes, é acreditar que
estamos num mundo vil e nos sentimos desamparados em meio a todas as
atrocidades, é também acreditar que podemos ultrapassar este limiar que constitui
o medo e nos possibilita chegar ao nirvana, a liberdade, que difere de
individuo a individuo. Estar com medo é propulsor de desafiar os próprios
limites. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-bss93ESj1vM/T8K8pr8ls9I/AAAAAAAAAZI/fT4cn9vJNuQ/s1600/P1000090.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://4.bp.blogspot.com/-bss93ESj1vM/T8K8pr8ls9I/AAAAAAAAAZI/fT4cn9vJNuQ/s320/P1000090.JPG" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-ZuZuB31zktI/T8K8szp0OnI/AAAAAAAAAZQ/x6ya2RhfnqA/s1600/P1000088.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://3.bp.blogspot.com/-ZuZuB31zktI/T8K8szp0OnI/AAAAAAAAAZQ/x6ya2RhfnqA/s320/P1000088.JPG" width="320" /></a></div>Jésica Henckehttp://www.blogger.com/profile/15581247524524571874noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2822781372522218240.post-21704190252768690822012-05-27T20:43:00.001-03:002013-02-24T09:57:48.352-03:00O meu horizonte é onde a minha imaginação ultrapassa o limite do medo!<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
Medo é sinônimo de engessamento
trata-se de perder a capacidade de desafiar os desejos, limites e perspectivas
de lutar ir de encontro a novas alternativas, descobertas e crescimentos. O
medo nos enjaula numa redoma criada dentro de nossa mente, nosso cérebro se
cerca de pensamentos e instintos que enclausuram os sonhos e capacidade de
evoluir, sendo esta evolução, sinônimo de conquistas, desafios e buscas, ou
seja, o enclausuramento dentro da própria mente humana constitui a incapacidade
de acreditar na potencialidade de resiliência, podemos chegar ao extremo, mas
ainda temos condições de erguer-nos e transformar a realidade, se não nos
deixarmos abstrair pelo medo. </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Apagar-se,
destituir-se de sua personalidade, aprisionar-se, despir-se de perspectivas e
lutas é nisto que o medo nos põe, num mundo sem forma, sem cor, sem estrutura
apenas inanição e maldade, um estágio de autoflagelação e autodegradação. </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Mas,
contra tudo isto existe a capacidade de mudar, transformar e sair do estágio de
anestesia que deixa tudo amortecido e pôr-se diante do ato de estesia que
configura a capacidade de apreciar, sentir prazer, amar. </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Na
natureza a beleza é transcendental não necessita que lhe seja dito como
crescer, germinar, produzir flores e frutos, ao universo não lhe é destinado
por “memorando” seus ciclos, giros e alternâncias tudo ocorre em perfeita e harmoniosa
sintonia, porém, a degradante humanidade não aceita esta perfeita disposição e
tenta em uma fugaz ação prejudicar esta dança que não possui medo nem
mortalhas. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-i824Gb9oKGI/T8K733FUYZI/AAAAAAAAAYg/GaPeZa267Mw/s1600/5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://1.bp.blogspot.com/-i824Gb9oKGI/T8K733FUYZI/AAAAAAAAAYg/GaPeZa267Mw/s320/5.jpg" width="320" /></a></div>
Jésica Henckehttp://www.blogger.com/profile/15581247524524571874noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2822781372522218240.post-70539991777638091782011-11-10T15:44:00.002-02:002011-11-10T15:44:54.598-02:00Lixo Extraordinário<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/udpDCiLrg4k?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>Jésica Henckehttp://www.blogger.com/profile/15581247524524571874noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2822781372522218240.post-74457179256561339732011-11-10T13:53:00.001-02:002011-11-10T13:53:16.542-02:00Consciência ambiental<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dwwk1pTiLqWRut0aZR-FtNJkDfYkN4ctAw6voXFweoOyRlkKuJxy7z5b_i4skKQ53I4W9TlC89MEeevumIdGg' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>Jésica Henckehttp://www.blogger.com/profile/15581247524524571874noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2822781372522218240.post-23840654999597794632011-11-06T21:10:00.002-02:002011-11-06T21:10:51.756-02:00Especulações<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Falar em ética ambiental é promover uma análise das nossas atitudes perante o mundo do qual fazemos parte, através de um olhar mais sério que nos leva a crer na necessidade de cuidar e preservar este planeta que está decompondo-se sob nossos pés. Para viver a liberdade necessitamos aprimorar e assumir nossas responsabilidades. </div><br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><a href="http://www.slideshare.net/jesicahencke/sordidez-e-beleza"><span style="color: blue;">Sordidez e Beleza</span></a></div>Jésica Henckehttp://www.blogger.com/profile/15581247524524571874noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2822781372522218240.post-48416701337328081122011-11-02T21:38:00.000-02:002011-11-02T21:38:43.448-02:00Links relevantes sobre o tema: ética ambiental e reciclagem<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 4cm; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span><span style="font-size: 10pt;">A terra não pertence ao homem; o homem pertence à terra. Todas as coisas estão conectadas, como o sangue que nos une a todos. O homem não teceu a teia da vida; ele é meramente um dos seus fios. O que quer que seja que ele faça à teia, ele está fazendo a si mesmo (pensamentos atribuídos ao chefe Seattle).<o:p></o:p></span></div><span style="font-size: 10pt;"><o:p> </o:p></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Se mantivermos este nível de degradação e destruição... será que ainda teremos um planeta para habitar? Ou onde há cor haverá cinzas, onde há água haverá esgoto, onde há verde haverá queimadas... O que fazer?<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Ética e responsabilidade social constitui-se de uma mudança de opinião e forma de ação, nada mais revigorante do que respirar o ar puro, beber água límpida e refrescante, caminhar sob um gramado verdejante, apropriar-se sem máculas deste lindo ambiente que compõe o planeta Terra, ou compunha? Estamos certamente num dilema mais complexo e caótico que antes, com o aumento da demanda populacional a produção de resíduos considerados inúteis ou descartados, mesmo em condição de uso, está agravando de maneira indescritível a condição ambiental e o que nós, seres humanos, estamos fazendo?<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Ações de reaproveitamento, reciclagem e reutilização?<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Tão necessários e tão difíceis de desenvolver, primeiramente necessitamos modificar o modo de agir, tornando-nos mais conscientes das necessidades sociais de mudança, assumindo riscos e admitindo que somos errôneos e poluentes. <o:p></o:p></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/ygCjdP3PKXI?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">É necessário refletir. <o:p></o:p></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><b><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span></b><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Quando pensamos em ecologia e meio ambiente, muitas vezes nos deparamos com ideias distorcidas, da qual nós seres humanos não fazemos parte, não somos integrantes deste meio, ao lançar uma latinha no rio não assumimos os riscos que esta ação pode causar, ou jogar papéis fora da janela do carro não compreendemos o acúmulo a céu aberto e os graves riscos que este ato pode acometer, então cabe questionar, será que o ser humano é de fato racional?<o:p></o:p></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Devemos entender que fazemos parte deste meio e como tal, devemos assumir responsabilidades simples, mas de grande importância ambiental, através da separação do lixo, na compra de produtos sem transgênicos e optando por produtos menos agressivos. Precisamos aprender a olhar rótulos dos produtos que compramos nos supermercados. Podemos exigir também de nossos governantes a criação de aterros sanitários adequados, pontos de triagem de lixo reciclável, estações de tratamento de esgotos e muitas outras melhorias ao nosso bem estar, mas antes de tudo, devemos assumir nossas responsabilidades.<o:p></o:p></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><b><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Lixo e Entulho de <span style="color: black;">Fábio Vasconcelos<o:p></o:p></span></span></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"> </div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><a href="http://www.contemporanea.uerj.br/pdf/ed_04/contemporanea_n04_11_FabioVasc.pdf"><span style="color: blue;">http://www.contemporanea.uerj.br/pdf/ed_04/contemporanea_n04_11_FabioVasc.pdf</span></a><span style="color: black;">.</span><o:p></o:p></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"> <span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p> </o:p></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"> </div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><b><span style="color: #231f20; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">CORPOS DA CIDADE: territórios e experimentações de </span></b><b><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Vilene Moehlecke</span></b><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"> </div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><a href="http://www.ufrgs.br/propar/publicacoes/ARQtextos/PDFs_revista_7/7_Vilene%20Moehlecke.pdf"><span style="color: black;">http://www.ufrgs.br/propar/publicacoes/ARQtextos/PDFs_revista_7/7_Vilene%20Moehlecke.pdf</span></a><o:p></o:p></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><b><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Entre a beleza e a problematização das cidades de </span></b><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Por M. Cecilia Loschiavo<o:p></o:p></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"> </div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><a href="http://comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=15&id=164"><span style="color: blue;">http://comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=15&id=164</span></a><o:p></o:p></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Vivemos num mundo que esconde e macula a realidade, tenta encobrir os problemas sociais, focalizando a atenção da humanidade em pequenas questões que giram em torno de acirrados debates conceituais, destoando da real problemática, se olharmos com mais afinco para nossa sociedade perceberemos inúmeras pessoas vivendo em condições precárias, rios mortos em virtude da poluição, empresas desviando para a mata nativa lixos tóxicos para evitar gastos com a preservação, madeireiras clandestinas derrubando árvores sem replantá-las. <o:p></o:p></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Eis a cidade contemporânea, onde milhões são gastos em propaganda e marketing gerando mais lixo visual e entulhos ambientais, enquanto o meio ambiente é degradado na busca do ter, do consumir, evitando o ato de refletir. <o:p></o:p></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Por isso pedimos ajuda, nas palavras de Freire, ao falar da sensibilidade que o meio ambiente pode despertar em nós, para repensar um pouco sobre nossos atos:<o:p></o:p></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 4cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt;">As árvores sempre me atraíram. As frondes arredondadas, a variedade do seu verde, a sombra aconchegante, o cheiro das flores, os frutos, a ondulação dos galhos, mais intensa ou menos intensa em função de sua resistência ao vento. As boas vindas que suas sombras sempre dão a quem a elas chega inclusive a passarinhos multicores e cantadores. Os bichos, pacatos, ou não, que nelas repousam. (FREIRE, 2005, p.15)<o:p></o:p></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A beleza da natureza está esquecida por muitos, que se prendem em aranhas-céu e não são mais capazes de ver ao seu redor, ouvir o ruído do vento, o cantar dos pássaros que apesar da poluição insistem em manter-se em pé cantando e trazendo alegria, muito menos caminham de pés descalços para sentir a relva acariciando sua pele. Esquecem de viver. <o:p></o:p></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Tudo isto teve uma origem, foi aconchegando-se vagarosamente e penetrando em nosso intelecto, aceitamos as ações e nem paramos para pensar o motivo que nos leva a fazer uma ou outra coisa, pois a modernidade nos levou a aceitar:<o:p></o:p></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 4cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt;">A divisão entre espírito e matéria levou à concepção do universo como um sistema mecânico que consiste em objetos separados, [...]. Essa concepção cartesiana da natureza foi, além disso, estendida aos organismos vivos, considerados máquinas constituídas de peças separadas. Veremos que tal concepção mecanicista de mundo ainda está na base da maioria das nossas ciências e continua a exercer uma enorme influência em muitos aspectos de nossa vida. Levou à bem conhecida fragmentação em nossas disciplinas acadêmicas e entidades governamentais e serviu como fundo lógico para o tratamento do meio ambiente natural como se ele fosse formado de peças separadas a serem exploradas por diferentes grupos de interesses (CAPRA, 2003, p. 37).<o:p></o:p></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Fomos fragmentados e aceitamos imperceptivelmente esta fragmentação, passamos a agir e a cumprir cegamente as imposições que a sociedade nos colocou. Será que não chegou à hora de mudar este quadro? Ressignificar nossas ações? Continuamos a refletir.<o:p></o:p></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 11.5pt;">CAPRA, F. <b>O ponto de mutação. A ciência, a sociedade e a cultura emergente</b>. São Paulo, Cultrix, edições:1986 e 2003.<o:p></o:p></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 11.5pt;">FREIRE, Paulo. <b>À sombra desta mangueira</b>. São Paulo: Olho D’água, 1995.</span><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"> </div>Jésica Henckehttp://www.blogger.com/profile/15581247524524571874noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2822781372522218240.post-64826697377468324432011-10-28T16:13:00.000-02:002011-10-28T16:13:01.607-02:00Os percalços do caminho<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Nenhum caminho de fato é isento do contato humano, principalmente por vivermos na era do consumismo, do descaso e dês-responsabilidade, caminhamos diariamente pelos mesmos trajetos, para ir de encontro a nosso trabalho, ou apenas para acessar novos e já conhecidos lugares. Caminhamos sobre calçamentos que retratam os efeitos do uso e do tempo, ouvimos ruídos e jamais definimos os pássaros que ali cantam, os transeuntes que passam ao nosso lado, os automóveis em velocidades extremas e o lixo, tão silencioso a nosso ver e tão barulhento em dias de vendavais e temporais. </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Somos uma enorme população mundial, e não damo-nos conta do uso indiscriminado e da produção exponencial de bens de consumo obsoletos, descartamos tudo o que consideramos desnecessários, independente de seu estado de uso, porém onde os descartamos?</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Em lixões a céu aberto? Aterros sanitários quase inexistentes? Usinas de reciclagem? Será que separamos os resíduos em nossas casas/apartamentos? E assim continuamos a contaminar nossos solos de onde provém o sustento alimentar, nossas águas que estão se extinguindo de maneira assustadora, e continuamos aquém a todo este quadro prejudicial e pejorativo, colocamo-nos perante a visão de superioridade e esquecemos que somos organismos vivos orgânicos e dependentes deste planeta.</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Os percalços do caminho foi um momento de observar através da lente de uma câmera digital o trajeto percorrido todos os dias por um sujeito social e ver de outra forma estes passos, a instabilidade da natureza e o descaso da mão humana, que sem dó nem piedade lança seus excrementos a céu aberto como se o lixo fosse sua própria extensão corpórea.</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Tendo todos estes dilemas, a intervenção em sala de aula alterou-se, realizou-se apenas uma das intenções previstas, montou-se o vídeo, foi observado, analisado, e resolveu-se gravar mini-documentários auditivos para alertar sobre esta problemática, sendo que dois deles fora colocado no vídeo original. Num momento posterior, procurar-se-á dar encaminhamento as ideias originais, o que vale deste movimento é a desestabilização causada nos educandos instigando-os a verem o seu entorno com novos olhos, olhos não mais míopes e sim límpidos e conscientes deste mundo mutável e finito. <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Assim acreditamos que a arte surge como possibilidade de reflexão e análise dos dilemas, com o intento de desestabilizar e tirar cada sujeito do lugar comum e crente no qual engessa muitas vezes seus pensamentos e sentimentos, instigando a rever o que de fato acredita estar vendo. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dxiMCo3bbM6HhEopSy22FnpWJw4PzZO0Pclx4W8IsDr6vPtrpYF3OVtW2EoG8RhWdBdWt6nU5WSHaQdgFP41A' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div>Jésica Henckehttp://www.blogger.com/profile/15581247524524571874noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2822781372522218240.post-27020157095120506922011-10-27T19:08:00.001-02:002011-10-27T19:08:33.633-02:00Cinema,Vídeo, Godard de Phillipe Dubois - uma leitura<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Dubois nos põe diante de uma ousada reflexão ao afirmar que o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“vídeo é de fato um estado do olhar: uma forma que pensa”.</i> Mas quem pensa? A imagem ou o espectador? Pasmos ou questionadores, nós ficamos diante de uma máquina que nos leva a pensar, questionar, duvidar. Retomando o texto escrito por Machado na apresentação da obra, há um questionamento inicial que elenca transformações profundas de caráter tecnológico, estético e ontológico. Será que estamos vivendo uma nova era de transformações e mutações sociais, efêmeras e voláteis que tem o vídeo como aliado para seu registro?<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Analisemos então os escritos de Machado, ao afirmar: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“o vídeo se apresenta de forma múltipla, variável, instável, complexa, ocorrendo numa variedade infinita de manifestações”</i>, o autor ainda argumenta que as experiências videográficas são efêmeras, acontecem ao vivo num tempo e num espaço específico que só podem ser resgatadas através da forma de documentação quando existentes. Esta variedade de utilizações do vídeo é que nos faz dialogar com as possibilidades e as mudanças que foram surgindo com o advento das tecnologias. No início o cinema clássico trabalhava com a justaposição de imagens, a vanguarda ampliou este campo ao valer-se da fotomontagem, na contemporaneidade o cinema deu espaço para o vídeo, não como uma obra pronta e intelectualmente acabada e sim com dois vieses distintos de análise, citados por Machado e corroborados na obra de Dubois.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Segundo o autor o vídeo nasce e se desenvolve numa dupla direção, conforme seus escritos: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“chamamos de vídeo um conjunto de obras semelhantes às do cinema e da televisão, roteirizadas, gravadas com câmeras, posteriormente editadas e que, ao final do processo são dadas a ver ao espectador numa tela grande ou pequena”</i>, nesta colocação compreendemos o vídeo como uma extensão do cinema, que apresenta em sua estrutura um enredo, cenas, imagens que deverão ser apresentadas ao público e compreendidas por ele, numa sequência de fatos que nos fazem interessar-se pelo que está passando e ficar assistindo estes eventos. Por outro lado, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“vídeo pode ser também um dispositivo: um evento, uma instalação, uma complexa cenografia de telas, objetos e carpintaria, que implicam o espectador em relação ao mesmo tempo perceptivas, físicas e ativas, abrangendo portanto muito mais do que aquilo que as telas mostram”.<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> </b></i>Nesta perspectiva o vídeo não prescinde de um roteiro a ser seguido, nem de papéis a serem representados ou imagens a serem transmitidas, assume um papel menos explícito e mais complexo, nas instalações é possível ver uma inversão da lógica, ao invés de ir apreciar uma obra, o sujeito ao adentrar neste espaço torna-se co-participe do trabalho artístico, neste processo de deslocamento é preciso pensar o vídeo com outra função, não mais apenas uma maneira de registrar a volatilidade dos acontecimentos, assim Dubois sugere que pensamos o vídeo como um estado e não como um produto. Pensar na forma de estado é articular com as inúmeras possibilidades de interpretações, transformações e criações, enquanto que pensar como produto é compreender sua construção formal e acabada.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Pensar como estado é pensar a imagem que não pode ser desvinculada do dispositivo para o qual foi criada, para Dubois suas formas de apresentação são consideradas instalações já que funcionam além da imagem <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“invocando também a multiplicidade, a velocidade, o espaço tempo saturado, móvel e flutuante, além de se impor como uma presença, um estado, mais que como um objeto de contemplação”.<o:p></o:p></i></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A primeira vista torna-se difícil pensar na imagem vídeo como uma instalação que vai se construindo e se estruturando conforme o espaço tempo para o qual foi projetado, o vídeo é o espaço da fragmentação, da edição, do descentramento, do desequilíbrio, da velocidade, da dissolução do sujeito, da abstração, da pós-modernidade, na qual todas as verdades são questionadas, onde os ensinamentos são postos a prova de sua efetiva utilidade, na qual é permitido intercalar materiais múltiplos na busca da expressividade. Através do vídeo nos colocamos diante de uma nova linguagem, uma nova estética, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“o vídeo poderia ser encarado já não mais como uma maneira de registrar e narrar, mas como um pensamento, um modo de pensar”.<o:p></o:p></i></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Aqui podemos fazer uma analogia comparando o vídeo com as obras surrealistas, na qual é dada uma ênfase em determinados aspectos, no suspense dos movimentos, no amortecimento de uma narrativa que é contemplada pelas indagações que o vídeo nos propõe, imagens que se sobrepõe, que do figurativo tornam-se abstratas, trabalha-se a imagem na superficialidade, na mudança, que não permite ao espectador aprofundar sua análise sobre o que está sendo apresentado, há um rompimento da narrativa linear, na busca de um metadiscurso, é visualizar de maneira diferente, pensar o vídeo como estado e não como produto.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Nesta linha de pensamento, valemo-nos da fala dois filósofos, citados na apresentação deste livro e suas interpretações sobre cinema e ensaio: para Jacques Aumont o cinema é uma forma de pensamento: ele nos fala a respeito de ideias, emoções e afetos através de um discurso de imagens e sons tão densos quanto o discurso de palavras. Aqui abre-se o leque interpretativo ao citar que não se faz a narrativa apenas por palavras, existem outros discursos que permeiam o imaginário humano e um deles, pode ser, a imagem cinematográfica e/ou videográfica. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Por outro lado, Theodor Adorno, expõe sobre a noção de um ensaio não ser mais expresso apenas por palavras e sim, por cenas, imagens, movimentos, ele diz: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“denominamos ensaio certa modalidade de escrita, que atributos amiúdes considerados ‘literários’ como a subjetividade do enfoque, a eloquência da linguagem e a liberdade do pensamento”</i>, todas estas colocações podem adquirir um novo estágio de pensamento ao sair da concretude do papel e trabalhar na volatilidade das imagens.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Na introdução deste mesmo livro, escrita por Dubois, ele esclarece a questão central do mesmo, que busca trabalhar o que é o vídeo em relação a sua natureza de imagem e de seu lugar no mundo das produções visuais, e sua relação com o cinema. Trata-se de uma tarefa ousada que desafia o pensamento moderno acomodado, ao refletir que um estilo artístico profano, que muda os padrões que estavam sendo desenvolvidos em arte, e põe o espectador como interventor da obra e observador ativo destas produções, ampliando o campo discursivo através das metanarrativas, pois vídeo é movimento.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Segundo ele só podemos pensar o vídeo como um estado, estado de olhar e do visível, maneira de ser dar imagens. O vídeo apresenta-se como um problema numa forma genérica de imagem e de pensamento, não existe uma especificidade do vídeo, trata-se de um estado imagem, uma forma que pensa, ele pensa ou permite pensar sobre o que as imagens fazem ou são, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“quer pensemos como dispositivo, quer como imagem, o vídeo se revela primeiro como um não-objeto”. <o:p></o:p></i></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Em meio a esta complexidade sobre o que é ou não um vídeo, podemos dizer que através desta tecnologia de registro pode-se pensar, criticar e expor diferentes modos e percepções sociais, na qual o sujeito observador tornou ator, questionador e indagador, mas afinal de contas o que é um vídeo? Sentimento, expressão, exposição, indagação, ensaio? Não há definições, apenas formas de utilizar para demonstrar, representar ou questionar a vida que temos, são formas de linguagem que interpretam signos e significados sociais, porém esta linguagem mudou-se além de palavras escritas e verbais, utiliza simbologias através das imagens ou não-imagens (aquelas que são trabalhadas e mudam o que eram originalmente), ou enquadram nossa expressão de assustados ao nos vermos como o autor de obra e não o mero espectador.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Pensar em vídeo enquanto estado, é dar-se conta de que a vida fragmentada e mutável deste mundo nos questiona incansavelmente sobre o que pensamos, sentimos, almejamos e acreditamos. O vídeo e a nova concepção artística, tornou a vida humana mais complexa, não há mais assimilação pacífica é preciso tornar-se reflexivo e indagador. Afinal de contas, a montagem ontológica da imagem, os novos procedimentos de justaposição, manipulação da imagem, construção de vídeos e indagações realísticas, não são como processos textuais, no qual o bicho homem busca expressar seu constante desejo de liberdade, inerente a sua espécie? <o:p></o:p></span></div>Jésica Henckehttp://www.blogger.com/profile/15581247524524571874noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2822781372522218240.post-47808586585514400102011-10-27T19:01:00.000-02:002011-10-27T19:01:28.691-02:00Passos... um novo olhar<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/ABAXCmnLNJk?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";">Reflexão:<o:p></o:p></span></b></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Este vídeo surgiu com a intenção de modificar meu olhar sobre a realidade que está a meu redor, gostaria de expressar através dele uma forma diferenciada de ver e rever o que diariamente vejo. Sair da ótica dos rostos e fixar-me nos pés. Como inspiração lembrei-me da obra de Vicent Van Gogh “Os sapatos”, que retrata toda uma história a partir dos sapatos desgastados, o quanto podemos ver e conhecer de uma pessoa ao fixar nosso olhar em seus pés. A filmagem, foi realizada com cerca de dez cenas em ambientes próximos, sala de aula, pátio escolar, e uma criança dependurada numa árvore, a junção e sobreposição destas cenas tinha a intenção de misturar os ambientes tornando-se apenas um, que se complementa, as crianças foram filmadas de forma distraída, mas ao perceberem-se sendo gravadas faziam poses e cenas com seus pés. Este trabalho me abriu as portas para uma ideia de roteiro, montei e irei compartilhar neste espaço.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Vídeo: </span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“Marcas urbanas... passos”.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Escaleta:<o:p></o:p></span></b></div><br />
<ul style="margin-top: 0cm;" type="disc"><li class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Onde nos levam nossos pés, a cada passo;<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Passos que demonstram insegurança, medo, aproximação, fuga, nervosismo, felicidade, infelicidade, cansaço, pressa, nervosismo, impaciência, angústia, conquista, espera;<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Cada passo que damos um passo a menos para a conquista de nossos objetivos;<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O mundo sob nossos pés, as marcas que deixamos;<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Sonhadores, perdidos, compenetrados, objetivos, todos damos passos, sejam eles com os pés ou com cadeiras de roda, andadores, próteses.<o:p></o:p></span></li>
</ul><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Argumento:<o:p></o:p></span></b></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Reflexão acerca dos passos que damos diariamente na vivência cotidiana, como eles se alteram seguindo nossos sentimentos e desejos. Quando estamos inseguros, damos passos vacilantes, se estamos amedrontados caminhamos apressadamente, se não temos pés utilizamos recursos como andadores, próteses, cadeiras de rodas dentre outros, a ideia é explorar os passos, com o intuito de abrir uma nova forma de ver a vida em sociedade. Observar o mundo através de uma nova ótica, aquela que se junta ao caminho, o andar, é pensar no quanto transmitimos para nossos pés nossas angústias, nossos medos e desejos. Intuitivamente é observar a vida humana através das marcas que deixamos nos caminhos que trilhamos para ir ao trabalho, no consultório médio, no intervalo das escolas, nas praças e vias públicas, na areia, subindo e descendo escadas, bem como registrar o burburinho causado do contato da sola de nosso sapato com o árido chão, concreto, asfalto, piso, areia, grama, ou simplesmente terras e pedras. São ideias que trabalham no viés da complexidade humana, ao refletir sobre a subjetividade a partir das marcas que deixamos e dos movimentos inconsciente que fazemos com nossos pés e nem nos damos conta, pois como sendo parte orgânica sua existência não é valorizada e percebida. Também procura-se finalizar o vídeo demonstrando sutilmente imagens de quem perdeu este membro tão básico para nossa vida.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Roteiro literário:<o:p></o:p></span></b></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Primeiro passo: </span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">determinar as cenas que pretende-se registrar sob o tema proposto;<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Segundo passo: </span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">observar com mais atenção as formas que as pessoas movimentam seus pés ao caminhar, correr, sentar a aguardar atendimento em lugares públicos, verificar se através destes passos é perceptível a subjetividade, mesmo que sinteticamente, das pessoas ali envolvidas.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Terceiro passo: </span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">localizar pessoas que perderam seus membros inferiores e conversar sobre como sua vida foi alterada a partir do surgimento desta nova dificuldade, esta conversa servirá de motivador para a mudança de olhar, ou seja, a partir do conhecimento de uma realidade diferente o vídeo será captado com um novo olhar.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><br />
<table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border-collapse: collapse; border: currentColor; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-insideh: .5pt solid windowtext; mso-border-insidev: .5pt solid windowtext; mso-padding-alt: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-yfti-tbllook: 1184;"><tbody>
<tr style="mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0;"> <td style="background-color: transparent; border: 1pt solid windowtext; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 153.5pt;" valign="top" width="205"> <div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Imagem do vídeo<o:p></o:p></span></b></div></td> <td style="background-color: transparent; border-color: windowtext windowtext windowtext rgb(0, 0, 0); border-style: solid solid solid none; border-width: 1pt 1pt 1pt 0px; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 153.5pt;" valign="top" width="205"> <div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Áudio<o:p></o:p></span></b></div></td> <td style="background-color: transparent; border-color: windowtext windowtext windowtext rgb(0, 0, 0); border-style: solid solid solid none; border-width: 1pt 1pt 1pt 0px; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 153.55pt;" valign="top" width="205"> <div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Textos/falas/legendas<o:p></o:p></span></b></div></td> </tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 1;"> <td style="background-color: transparent; border-color: rgb(0, 0, 0) windowtext windowtext; border-style: none solid solid; border-width: 0px 1pt 1pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 153.5pt;" valign="top" width="205"> <div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Cena 01:<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Via pública, praça, trajeto de escolares/ext./dia<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Filmar os pés de diversas pessoas anônimas, enquanto transitam de um lugar a outro, captando cenas lentas, apressadas, cansadas, ou seja, todas as possibilidades.<o:p></o:p></span></div></td> <td style="background-color: transparent; border-color: rgb(0, 0, 0) windowtext windowtext rgb(0, 0, 0); border-style: none solid solid none; border-width: 0px 1pt 1pt 0px; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 153.5pt;" valign="top" width="205"> <div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Sons de passos apressados e burburinhos de pessoas conversando, crianças agitadas, carros passando em vias públicas. <o:p></o:p></span></div></td> <td style="background-color: transparent; border-color: rgb(0, 0, 0) windowtext windowtext rgb(0, 0, 0); border-style: none solid solid none; border-width: 0px 1pt 1pt 0px; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 153.55pt;" valign="top" width="205"> <div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Palavras sobrepostas à imagem, que lembrem sentimentos, ações que lembram passos, caminhos e conquistas.<o:p></o:p></span></div></td> </tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 2;"> <td style="background-color: transparent; border-color: rgb(0, 0, 0) windowtext windowtext; border-style: none solid solid; border-width: 0px 1pt 1pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 153.5pt;" valign="top" width="205"> <div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Cena 02:<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Prédio público/secretaria de saúde/int./dia<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Captar as imagens dos pés das pessoas sentadas, em pé, como estes movimentam-se enquanto esperam.<o:p></o:p></span></div></td> <td style="background-color: transparent; border-color: rgb(0, 0, 0) windowtext windowtext rgb(0, 0, 0); border-style: none solid solid none; border-width: 0px 1pt 1pt 0px; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 153.5pt;" valign="top" width="205"> <div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Silêncio, impressão de lugar gélido, onde os passos são mudos/inexistentes.<o:p></o:p></span></div></td> <td style="background-color: transparent; border-color: rgb(0, 0, 0) windowtext windowtext rgb(0, 0, 0); border-style: none solid solid none; border-width: 0px 1pt 1pt 0px; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 153.55pt;" valign="top" width="205"> <div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div></td> </tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 3;"> <td style="background-color: transparent; border-color: rgb(0, 0, 0) windowtext windowtext; border-style: none solid solid; border-width: 0px 1pt 1pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 153.5pt;" valign="top" width="205"> <div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Cena 03:<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Escola/pracinha/ext./dia<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Filmar pés de crianças brincando na pracinha, cancha de areia, correndo, brincando, jogando bola.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div></td> <td style="background-color: transparent; border-color: rgb(0, 0, 0) windowtext windowtext rgb(0, 0, 0); border-style: none solid solid none; border-width: 0px 1pt 1pt 0px; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 153.5pt;" valign="top" width="205"> <div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Risos, sons infantis, brincadeiras que transmitem a ideia de alegria e felicidade.<o:p></o:p></span></div></td> <td style="background-color: transparent; border-color: rgb(0, 0, 0) windowtext windowtext rgb(0, 0, 0); border-style: none solid solid none; border-width: 0px 1pt 1pt 0px; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 153.55pt;" valign="top" width="205"> <div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div></td> </tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 4;"> <td style="background-color: transparent; border-color: rgb(0, 0, 0) windowtext windowtext; border-style: none solid solid; border-width: 0px 1pt 1pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 153.5pt;" valign="top" width="205"> <div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Cena 04:<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Horário de pico, rodoviária - ext./vespertino<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Pessoas subindo e descendo de ônibus, caminhando até a rodoviária, comprando passagens.<o:p></o:p></span></div></td> <td style="background-color: transparent; border-color: rgb(0, 0, 0) windowtext windowtext rgb(0, 0, 0); border-style: none solid solid none; border-width: 0px 1pt 1pt 0px; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 153.5pt;" valign="top" width="205"> <div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Buzinas, freadas, passos sob a calçada agitados.<o:p></o:p></span></div></td> <td style="background-color: transparent; border-color: rgb(0, 0, 0) windowtext windowtext rgb(0, 0, 0); border-style: none solid solid none; border-width: 0px 1pt 1pt 0px; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 153.55pt;" valign="top" width="205"> <div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div></td> </tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 5; mso-yfti-lastrow: yes;"> <td style="background-color: transparent; border-color: rgb(0, 0, 0) windowtext windowtext; border-style: none solid solid; border-width: 0px 1pt 1pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 153.5pt;" valign="top" width="205"> <div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Cena 05:<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Via pública/ext./dia (finalizar)<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Filmar pessoas que utilizam recursos médicos para locomoverem-se: cadeiras de rodas, andadores, próteses,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>em via pública, externa, durante o dia.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div></td> <td style="background-color: transparent; border-color: rgb(0, 0, 0) windowtext windowtext rgb(0, 0, 0); border-style: none solid solid none; border-width: 0px 1pt 1pt 0px; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 153.5pt;" valign="top" width="205"> <div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Som de vento, a ideia de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">deja vu.<o:p></o:p></i></span></div></td> <td style="background-color: transparent; border-color: rgb(0, 0, 0) windowtext windowtext rgb(0, 0, 0); border-style: none solid solid none; border-width: 0px 1pt 1pt 0px; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 153.55pt;" valign="top" width="205"> <div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Questionamento narrativo, relacionado a importância de preservarmos nossa vida, nossos passos.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div></td> </tr>
</tbody></table><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Analise Técnica<o:p></o:p></span></b></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Câmera digital modelo Kodak Easy Share C743<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Locomover-se de um espaço a outro com a câmera digital e registrar as cenas descritas.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Notebook Inspirion 1525 – Processador Intel Core 2 Duo – 3G de memória – 320 HD – Windows Vista Home Basic <o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Windows Movie Maker, para a edição de imagens e sobreposição de algumas cenas.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Tempo aproximado 40 segundos para cada cena, sendo que uma transpassa sobre a outra ao iniciar. <o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Tempo máximo 4 minutos. <o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Cronograma<o:p></o:p></span></b></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O vídeo será filmado durante uma semana, incluindo final de sema, pelo turno da manhã, tarde e vespertino. Primeiramente será feita uma observação dos locais prévias, para poder precisar adequadamente o horário no qual as filmagens serão realizadas, serão captadas diversas cenas e selecionadas as que forem mais condizentes com a proposta inicial.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div><br />
<table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border-collapse: collapse; border: currentColor; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-insideh: .5pt solid windowtext; mso-border-insidev: .5pt solid windowtext; mso-padding-alt: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-yfti-tbllook: 1184;"><tbody>
<tr style="mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0;"> <td style="background-color: transparent; border: 1pt solid windowtext; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 76.3pt;" valign="top" width="102"> <div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Cena 01<o:p></o:p></span></div></td> <td style="background-color: transparent; border-color: windowtext windowtext windowtext rgb(0, 0, 0); border-style: solid solid solid none; border-width: 1pt 1pt 1pt 0px; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 384.25pt;" valign="top" width="512"> <div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Centro da cidade de Canela, praça pública, próximo a passagem de transeuntes e estudantes, horário do meio dia.<o:p></o:p></span></div></td> </tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 1;"> <td style="background-color: transparent; border-color: rgb(0, 0, 0) windowtext windowtext; border-style: none solid solid; border-width: 0px 1pt 1pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 76.3pt;" valign="top" width="102"> <div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Cena 02<o:p></o:p></span></div></td> <td style="background-color: transparent; border-color: rgb(0, 0, 0) windowtext windowtext rgb(0, 0, 0); border-style: none solid solid none; border-width: 0px 1pt 1pt 0px; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 384.25pt;" valign="top" width="512"> <div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Posto de saúde, horário da manhã, início do atendimento ao público. Bairro Santa Marta, município de Canela.<o:p></o:p></span></div></td> </tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 2;"> <td style="background-color: transparent; border-color: rgb(0, 0, 0) windowtext windowtext; border-style: none solid solid; border-width: 0px 1pt 1pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 76.3pt;" valign="top" width="102"> <div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Cena 03<o:p></o:p></span></div></td> <td style="background-color: transparent; border-color: rgb(0, 0, 0) windowtext windowtext rgb(0, 0, 0); border-style: none solid solid none; border-width: 0px 1pt 1pt 0px; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 384.25pt;" valign="top" width="512"> <div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Escola Estadual de Ensino Pedro Oscar Selbach, Canela, turno tarde, turma de pré-escola (alunos de cinco e seis anos), atividades lúdicas na pracinha.<o:p></o:p></span></div></td> </tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 3;"> <td style="background-color: transparent; border-color: rgb(0, 0, 0) windowtext windowtext; border-style: none solid solid; border-width: 0px 1pt 1pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 76.3pt;" valign="top" width="102"> <div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Cena 04<o:p></o:p></span></div></td> <td style="background-color: transparent; border-color: rgb(0, 0, 0) windowtext windowtext rgb(0, 0, 0); border-style: none solid solid none; border-width: 0px 1pt 1pt 0px; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 384.25pt;" valign="top" width="512"> <div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Rodoviária municipal de Canela, vespertino, saída do emprego e retorno para casa.<o:p></o:p></span></div></td> </tr>
<tr style="mso-yfti-irow: 4; mso-yfti-lastrow: yes;"> <td style="background-color: transparent; border-color: rgb(0, 0, 0) windowtext windowtext; border-style: none solid solid; border-width: 0px 1pt 1pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 76.3pt;" valign="top" width="102"> <div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Cena 05<o:p></o:p></span></div></td> <td style="background-color: transparent; border-color: rgb(0, 0, 0) windowtext windowtext rgb(0, 0, 0); border-style: none solid solid none; border-width: 0px 1pt 1pt 0px; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 384.25pt;" valign="top" width="512"> <div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Cena mais difícil, praça pública, aguardar a chegada de pessoas com deficiências locomotoras e/ou na escola de educação especial localizada no próprio município.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div></td> </tr>
</tbody></table><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div>Jésica Henckehttp://www.blogger.com/profile/15581247524524571874noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2822781372522218240.post-78767591542439736262011-10-27T18:48:00.001-02:002011-10-27T18:48:58.690-02:00Mãos... apenas mãos!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/4lVV1clyfuc?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A ideia deste vídeo surgiu, a partir da leitura de um texto literário, que realiza uma fala simbólica sobre o sentido das mãos, aquelas que nos ajudam a vir a vida, outras que seguem nos cuidando, alimentando e encaminhando para a inclusão social, assim como nossos pés possuem significações importantes, nossas mãos desenham em suas palmas nossa história:<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt 4cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10pt;">[...] Um par de mãos me tirou do útero de minha mãe ao nascer, outro trocou minhas fraldas, me alimentou, me nutriu, outro ainda me ensinou a ler e escrever. Agora, outros pares de mãos cultivam minha comida, entregam minha correspondência, coletam meu lixo, fornecem-me eletricidade, protegem minha cidade, defendem minha nação. Um par de mãos cuidará de mim e me confortará quando eu ficar doente de velha, e, por fim, outro par de mãos me levará de volta à terra quando morrer. (HUNTER, James C. O Monge e o Executivo, Rio de Janeiro, Sextante, 2004, p. 86-7)<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Acostumamos-nos tanto a estar “completos” fisicamente que acabamos sem dar importância devida àquelas partes que são imprescindíveis a nossa vida, pensar em pés como suporte e sustentação, pensar em mãos como possibilidade de acolhimento, entrega e apoio, assim vai constituindo-se paulatinamente os “nuances do EU” este ser em repleta estruturação e transformação, a cada segundo, sente, inova, sofre e ressignifica-se. Partindo dos pressupostos da física é capaz de curvar-se e voltar ao estágio natural, tem o poder da <i><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">resiliência</span></i><span style="mso-bidi-font-style: italic; mso-bidi-font-weight: bold;">, mesmo que na vida pensamos que exista apenas uma narrativa, vejamos bem se somos capazes de reinventar nossa história construindo diferentes narrativas.<o:p></o:p></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-style: italic; mso-bidi-font-weight: bold;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O vídeo... Mãos, apenas mãos? - tem a intenção inicial de chamar a atenção para uma parte física, estruturalista e simplória do ser humano, dando-lhe um novo papel, o de ser uma instituição que pensa, sente e interage, demonstrando que entramos em contato com o mundo exterior a partir de dois pequenos membros alicerçados para nossa vida, da mesma maneira refletir como o mundo foi pensado para quem possui todos os membros superiores e inferiores e as dificuldades passadas por quem não os possui. <o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>São apenas ideias que vão tomando formas, num passeio pela sala de aula, registrando momentos das atividades dos alunos, vislumbra-se o valor excessivo dado as mãos e o quase esquecimento do restante do corpo, como se fossemos seres isolados e compartilhados, no sentido de partes, fragmentos, pedaços e noções isoladas.<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Será que não nos aproximamos, aqui, dos principais impasses da modernidade, que propôs separar arte de ciência, emoção de razão, não seria pensar o ser humano como membros isolados comandados por um “computador central” (cérebro), sem que estes fossem interligados?<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Há muitas cogitações, pensamentos e aproximações, mas será que compreendemos quem é este EU? </span></div>Jésica Henckehttp://www.blogger.com/profile/15581247524524571874noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2822781372522218240.post-91342656460088098022011-10-26T21:16:00.000-02:002011-10-26T21:16:01.393-02:00A história das Coisas<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><object width="320" height="266" class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://2.gvt0.com/ThumbnailServer2?app=vss&contentid=6a18a71aeb610016&offsetms=515000&itag=w160&hl=pt-BR&sigh=__7XCMNPuA0zdNMFCYjEike45isuU="><param name="movie" value="http://video.google.com/s/gesSu-A9nUs/googleplayer.swf?videoUrl=http%3A%2F%2Fv18.lscache3.googlevideo.com%2Fvideoplayback%3Fid%3D6a18a71aeb610016%26itag%3D5%26begin%3D0%26ip%3D0.0.0.0%26ipbits%3D0%26expire%3D1319692389%26sparams%3Dip%2Cipbits%2Cexpire%2Cid%2Citag%26signature%3D1366022995CEF0252EBCBB2093C072285AD06185.63E92AC8D5305DAFA91FE3E636748C7358D3761C%26key%3Dck1&thumbnailUrl=http%3A%2F%2F2.gvt0.com%2FThumbnailServer2%3Fapp%3Dvss%26contentid%3D6a18a71aeb610016%26offsetms%3D515000%26itag%3Dw160%26hl%3Dpt-BR%26sigh%3D__7XCMNPuA0zdNMFCYjEike45isuU%3D&docid=-7568664880564855303&hl=pt-BR&q=http%3A%2F%2Fvideo.google.com.br%2Fvideoplay%3Fdocid%3D-7568664880564855303%26hl%3Dpt-BR%23%20site%3Ayoutube.com&speedcontrol=0&source=uds&playerMode=simple" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><embed width="320" height="266" src="http://video.google.com/s/gesSu-A9nUs/googleplayer.swf?videoUrl=http%3A%2F%2Fv18.lscache3.googlevideo.com%2Fvideoplayback%3Fid%3D6a18a71aeb610016%26itag%3D5%26begin%3D0%26ip%3D0.0.0.0%26ipbits%3D0%26expire%3D1319692389%26sparams%3Dip%2Cipbits%2Cexpire%2Cid%2Citag%26signature%3D1366022995CEF0252EBCBB2093C072285AD06185.63E92AC8D5305DAFA91FE3E636748C7358D3761C%26key%3Dck1&thumbnailUrl=http%3A%2F%2F2.gvt0.com%2FThumbnailServer2%3Fapp%3Dvss%26contentid%3D6a18a71aeb610016%26offsetms%3D515000%26itag%3Dw160%26hl%3Dpt-BR%26sigh%3D__7XCMNPuA0zdNMFCYjEike45isuU%3D&docid=-7568664880564855303&hl=pt-BR&q=http%3A%2F%2Fvideo.google.com.br%2Fvideoplay%3Fdocid%3D-7568664880564855303%26hl%3Dpt-BR%23%20site%3Ayoutube.com&speedcontrol=0&source=uds&playerMode=simple" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">O vídeo “A História das Coisas”, com duração de 21min. 17seg. apresenta uma interessante analogia sobre a situação pós-moderna ou a falência da modernidade, pode-se dizer que chegamos a ser modernos? Ele retrata de forma sucinta e bem articulada toda a problemática de um sistema de produção linear capitalista que visa o lucro, o desperdício e a massificação dos sentimentos e/ou pensamentos através da cultura midiática (em especial). Demonstra nitidamente a influência sofrida pela população mundial e o enésimo grau do adoecimento humano, o qual subtrai e amortece os sentimentos ampliando o desejo consumista e individualista. O vídeo convida a uma provocação reflexiva sobre os hábitos incoerentes desenvolvidos a partir de uma lógica “infinita” de recursos, eis a consciência invertida, pois vivemos num país de recursos “finitos”. Para refletir: Como nos relacionamos com o meio ambiente, os meios de produção e o consumo? Por que razão adentramos neste círculo vicioso que nos leva a um consumo desenfreado, a assumir responsabilidades e trabalhos extras a nossa condição físico-psicológica, apenas para termos bens financeiros e adquirir mais bens obsoletos de consumo que envenenam nossa mente e nosso ambiente? </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> </div>Jésica Henckehttp://www.blogger.com/profile/15581247524524571874noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2822781372522218240.post-32481349026016761352011-10-18T21:33:00.003-02:002011-10-18T21:37:02.702-02:00Pairando sobre a diversidade<div align="justify" class="western" style="text-indent: 1.25cm;">Moehlecke ao falar do corpo contemporâneo faz referência a nós seres humanos possuidores de um corpo, que articula e interage com o meio social, ao envolver-nos com a exterioridade, somos meio e parte integrante do social, cultural e diverso que chama-se: mundo. Através dele podemos relacionar-nos com os demais sujeitos sociais e construir nossa própria identidade. Na era moderna o corpo é visto como uma máquina que age em prol da busca de seu dono, sendo este corpo despido de sentimentos e necessidades, ele há em detrimento das necessidades do capital.</div><div align="justify" class="western" style="text-indent: 1.25cm;">Atualmente vivemos na era da fragmentação na qual o corpo, perde-se, dilui-se e constitui-se por etapas, fragmentos, somos feitos de concreto, madeira, ferro, encontramo-nos diluímos em avenidas, apartamentos, ruas, hospitais, escolas, prédios, desterritorializados de nosso próprio corpo.</div><div align="justify" class="western" style="text-indent: 1.25cm;">Não estamos mais diante da cidade, fazemos e somos parte dela. Mas será que todos os seres humanos têm a oportunidade de fazer parte dela? Será que todos nós estamos sendo constituídos e constituidores desta corporeidade contemporânea? </div><div align="center" class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><span style="color: white;"><span style="font-family: Tempus Sans ITC;">Nós toleramos muito pouco a multiplicidade. Esses diferentes serão vistos como a evidência da possibilidade de eu não ser como tenho sido e poder vir a ser de outro modo. Eu tenho um amigo, o Jorge Larossa, que diz assim: não sejas nunca de tal forma que não possa sê-lo, também, de outra maneira. Isso é bárbaro, é genial. Mas é um risco absoluto. Porque postula a multiplicidade. Postula a necessidade de estarmos disponíveis para a diferença em nós mesmos. Logo, precisamos estar disponíveis para a diferença no outro, nos outros. Entretanto, a cidade contemporânea (e nós, urbanóides</span> <span style="font-family: Tempus Sans ITC;">que nos misturamos a ela) força a proliferação dos iguais, o alastramento das massas, os comportamentos em série. (PEREIRA, 2002)</span></span><br />
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=ZeouipBOlzI">http://www.youtube.com/watch?v=ZeouipBOlzI</a></div>Jésica Henckehttp://www.blogger.com/profile/15581247524524571874noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2822781372522218240.post-3604158498899431302011-10-18T21:28:00.000-02:002011-10-18T21:28:51.454-02:00Sordidez e Beleza: repensando nossas ações ambientais<div style="text-align: justify;"> Falar em questões sórdidas é adentrar uma esfera social complexa que requer um pensamento sério e coerente com as perspectivas culturais, respeitando as diferenças que configuram o ambiente físico material, bem como o psiquismo imaterial humano, tendo clareza de que as diferenças fazem parte de nosso dia-a-dia. </div><div align="justify" class="western" style="text-indent: 1.25cm;">Pensar em educação é atentar para a necessidade de inovar, mudar e instigar a busca do novo, que não é tão desconhecido como se imagina, é sim a possibilidade de integrar o aluno como sujeito ativo em seu processo de construção da aprendizagem. </div><br />
<div align="justify" class="western" style="text-indent: 1.25cm;">Sordidez e beleza... palavras tão duras e complexas que nos levam a imaginar pensamentos e construir ações coerentes ou não com nossa sociedade, por muitas vezes acabamos nos envolvendo neste emaranhado social e nem damo-nos conta de nossa responsabilidade. Jogamos um papel de balas pela vidraça do carro, atiramos um toco de cigarro ao chão, lançamos uma latinha vazia no arroio, as sacolas plásticas voam em nossos ares e simplesmente não queremos assumir as consequências destes atos inadmissíveis socialmente, por considerarmo-nos modernos e intelectualmente manipuladores do ambiente.</div><br />
<div align="justify" class="western" style="text-indent: 1.25cm;">É só caminhar, por algumas vielas, centros e calçamentos e veremos a tentativa dramática do ser humano em dominar o ser humano e a natureza, tudo começa com um gesto simples de lançar em qualquer lugar aquilo que queremos nos desfazer.</div><br />
<div align="justify" class="western" style="text-indent: 1.25cm;">Com a globalização e industrialização da produtividade de bens de consumo, houve um significativo aumento do descarte, tudo tornou-se obsoleto em menos de seis meses de uso, as relações não encontram-se mais territorialmente definidas, mas em espaços desterritorializados, os valores encontram-se invertidos culturalmente e moralmente. Vivemos em uma crise paradigmática, sem precedentes e sem alternativas claras de superação. Portanto é preciso compreender a história de cada “coisa” para encaminhar-se a mudança ético-sócio-cultural.</div><br />
<div align="justify" class="western" style="text-indent: 1.25cm;">E assim começa a degradação ambiental...</div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-ecGHf7DPGyQ/Tp4LdACUTfI/AAAAAAAAAXA/1cH-n3lsACQ/s1600/imagem_03.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="273" src="http://2.bp.blogspot.com/-ecGHf7DPGyQ/Tp4LdACUTfI/AAAAAAAAAXA/1cH-n3lsACQ/s320/imagem_03.jpg" width="320" /></a></div><div align="justify" class="western" style="text-indent: 1.25cm;">Um copo descartável jogado ao chão...</div><br />
<div align="justify" class="western" style="text-indent: 1.25cm;">Esgoto sem tratamento correndo nas águas de uma cascata...</div><br />
<div align="justify" class="western" style="text-indent: 1.25cm;">Paramos e nos questionamos:</div><br />
<div align="justify" class="western" style="text-indent: 1.25cm;">Como tudo isto começou?</div>Jésica Henckehttp://www.blogger.com/profile/15581247524524571874noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2822781372522218240.post-38572699710870674192011-09-19T11:10:00.004-03:002011-09-19T11:11:05.725-03:00Pinceladas multiculturais<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">McLaren (2000) nos instiga a repensar a forma patogênica que os meios de comunicação de massa vêm tratando da questão da diversidade, ao inferiorizar uma cultura em detrimento da outra. Se formos mais a fundo averiguaremos que a diversidade social, cultural, religiosa, sexual, étnica dentre outras é relativamente ampla, aqui deteremo-nos a dois quesitos essenciais: a diversidade étnica e o descaso social, sendo que uma complementa e constitui-se transpassada pela outra, falar em diferenças é atentar para o mundo multicultural que vivemos e o ato de inferiorizar por causa dela é uma forma discriminatória.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Nas palavras do autor supracitado, temos o seguinte esclarecimento:</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 4cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt;">[...] Em nossa cultura pós-moderna predatória e hiperfragmentada, a democracia é mantida através do poder de controlar a consciência e de semiotizar e disciplinar corpos através do mapeamento e manipulação de sons, imagens e informações e de forçar a identidade a refugiar-se em formas de subjetividade crescentemente experienciadas como isolada e separadas de contextos sociais maiores. Agora, a ideia de cidadania democrática tem se tornado sinônimo de cidadão e cidadã consumidores e privados e da crescente subalternização do Outro. [...] (McLaren, 2000, p. 106).<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Será que somos vistos apenas como aquele que produz para consumir? Ditos iguais perante a lei, porém tratados de maneiras discriminatórias em virtude de gênero, classe, raça ou opção sexual? Sim, vivemos numa sociedade excludente e manipulada de forma irrefletida por quem detêm o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">poder</i>, é plausível o estraçalhamento de uma cultura ao analtecer outra. Vejamos o caso do racismo, somente há esta questão em sociedades que se diferenciam por raças, a supremacia de uma cultura sobre a outra é instigada por mãos humanas que procuram enaltecer-se diante do outro, sendo que a criação das subjetividades se dá de maneira sutil, através de imagens em livros, revistas e jornais; nos mitos culturais ou piadas “inocentes” com alto teor discriminatório, segregando uma cultura ao destacar apenas seus problemas como o alcoolismo, as drogas, a prostituição e a violência, subalternizando sua música, dança, produção científica e rituais religiosos.</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A segregação é uma algema que prende o sujeito perfeito de suas condições físicas a crença da incapacidade, a desvalorização de seus princípios, a perdição de suas crenças, e a busca irrefletida de um padrão de vida capitalista, consumista e excludente. </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>McLaren fala do multiculturalismo critico ao destacar a necessidade de se pensar a diferença de duas maneiras: uma que é construída e a outra engajada. O multiculturalismo conservador é aquele que destaca as pessoas negras como escravos e escravas inferiorizados perante a supremacia branca, ou tornam sujeitos de cor diferente como seres primários do desenvolvimento humano, nas palavras do autor: [...] As pessoas africanas eram comparadas, pela sociedade branca, aos animais selvagens ou às crianças cantantes e dançantes de corações dóceis. [...] (p. 111). Por mais doloroso que pareça, incoerente e preconceituoso, os africanos estão sendo colocados aos pés da escada humana da civilização, vivemos num tempo de barbárie. </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O multiculturalismo conservador espera que seus adeptos dispam-se de seus princípios sócio-étnico e tornem-se colaborados e crentes de uma ideologia neocolonial branca e norte-americana.</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Por outro lado, há o multiculturalismo humanista liberal, que preza uma igualdade natural entre os sujeitos sociais, os seres humanos. Prega a igualdade de raças ao instituir que todos têm os mesmos direitos e potencialidades para competir em uma sociedade capitalista, mas será que de fato isto ocorre? Ou ainda estamos manipulando uma realidade não existencial, em nome de um olhar fraudulento diante de nossa sociedade? É preciso investigar estas premissas, de fato sabemos que as oportunidades são diferenciadas e limitadas, sendo inacessível a grande massa populacional, independente de sua raça, porém agravadas em detrimento desta. Reis (1993) destaca que “enquanto o negro brasileiro não tiver acesso ao conhecimento da história de si próprio, a escravidão cultural se manterá no País” (João José Reis, 1993, p. 189).</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Dando continuidade ao pensamento multicultural, permeado pelos escritos de McLaren, o multiculturalismo liberal de esquerda trata a diferença como uma “essência” que existe independente de sua historicidade, cultura e poder. Sugere que a ênfase na igualdade de raças abafa as diferenças culturais importantes, que são responsáveis pelos comportamentos, valores, atitudes, estilos cognitivos e práticas sociais diferentes (McLaren, 2000, p. 120).</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Neste contexto há a desintegração política e social em detrimento da história pessoal de cada um, dilui-se a possibilidade da análise crítica do discurso em detrimento do eu, histórico e cultural momentâneo, sem conhecer e valer-se da historicidade de cada povo, a identidade está sendo construída através de um jogo de relações que se deslocam e se conflitam. </div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Aqui, deparamo-nos com o multiculturalismo crítico e de resistência, ou seja, aquele desassociado de uma agenda política de transformação, constituindo-se numa nova faceta de acomodação e assimilação da ordem social superior. </div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 4cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt;">[...] O multiculturalismo de resistência não compreende a diversidade como uma meta, mas argumenta que a diversidade deve ser afirmada dentro de uma política de crítica e compromisso com a justiça social. Ele deve estar atento à noção de “diferença”. Diferença é sempre um produto da história, cultura, poder e ideologia. A diferença ocorre entre dois grupos e entre muitos grupos e deve ser compreendida em termos das especificidades de sua produção. [...] (McLaren, 2000, pp. 123,124).<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Conhecimentos, subjetividades e prática sociais são forjadas dentro de esferas culturais inquestionáveis e assimétricas, trata-se da normalização da diferença, tornando-a banalizada e perpetuando a discriminação de maneira socialmente aceitável. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Neste emaranhado discursivo, respaldado em uma linguagem ideológica e culturalmente aceitável de maneira acrítica, encontramo-nos diante do multiculturalismo crítico e as políticas de significação, tendo clareza de que toda experiência pressupõe significados, que são descritos através da linguagem. O emaranhado linguístico cria padrões de ação e interpretação, as pessoas e suas ações são significadas a partir do significado atribuído a descrição da experiência, este emaranhado linguístico define de maneira a enaltecer ou subjugar culturas. Diferenças são criações históricas e culturais. Segundo McLaren o multiculturalismo crítico assume que “todas as representações são o resultado de lutas sociais sobre significantes e seus significados” (p. 132). <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Neste ínterim torna-se necessário reavaliar a forma que está sendo tratada a diferença, é imprescindível sair da virtualidade retórica e pensar este termo na prática e ação sócio-cultural, sem colocar uma venda e fingir que a diferença não existe necessitamos desvendar e tratar este conceito social de forma série e critica atentando para os problemas a ele veiculados. O mesmo ato faz-se necessário para contestar a supremacia branca, conhecer de maneira critica a cultura da branquidade como uma etnicidade emergente, para questioná-la e desmitificá-la como a única aceitável e perpetuada secularmente (McLaren, 2000). <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt;">MCLAREN, Peter. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Multiculturalismo Crítico. </b>3ª Ed. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2000 - (Coleção Prospectiva, v. 3).<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div>Jésica Henckehttp://www.blogger.com/profile/15581247524524571874noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2822781372522218240.post-79899351766881774322011-07-27T11:54:00.001-03:002011-07-27T11:54:21.679-03:00Pensando a prática: PNEs1. <span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Desenvolver uma história utilizando símbolos da comunicação aumentativa alternativa:<o:p></o:p></span><br />
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;">* As pranchas apresentam imagem, símbolos, ideias através da qual não é necessário saber ler e escrever, é possível elaborar histórias a partir da união destas imagens, ou responder questionamentos apontando, olhando, fazendo gestos, emitindo sons, dentro de suas possibilidades. <o:p></o:p></span><br />
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;">* Selecionar algumas imagens, pranchas comunicativas através do site <a href="http://www.autistas.org/pecs.htm"><span style="color: blue;">http://www.autistas.org/pecs.htm</span></a>; ou a partir do programa da prancha livre. A atividade consta da elaboração de uma frase ou pequeno texto em um editor de textos/apresentações sobre algo significativo em sua trajetória escolar.<o:p></o:p></span><br />
<br />
<ol start="2" style="margin-top: 0cm;" type="1"><li class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Áudio-livro<o:p></o:p></span></li>
</ol><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;">* Utilizando o programa Audacity que serve para gravação de sons, sintetização, inclusão de falas ou exclusão, elaborar um áudio-livro colaborativo, escolher ou elaborar uma história na qual diferentes personagens farão sua fala, após a gravação editar o conteúdo formando um livro auditivo que pode ser utilizado com diferentes sujeitos.<o:p></o:p></span><br />
<br />
3. <span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Com recursos da internet<o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Site: <a href="http://www.smartkids.com.br/"><span style="color: blue;">http://www.smartkids.com.br</span></a><o:p></o:p></span></b></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Atividade do site: <a href="http://www.smartkids.com.br/jogos-educativos/sequencia-logica.html"><span style="color: blue;">http://www.smartkids.com.br/jogos-educativos/sequencia-logica.html</span></a><o:p></o:p></span></b></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span></b><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A ideia foi vislumbrada a partir da navegação no site acima descrito, no qual será realizada uma atividade, porém esta proposta pode ser transferida e adaptada utilizando as ferramentas propostas pela tecnologia assistiva o CAA- Comunicação Aumentativa e Alternativa (recursos impressos e transformados em cartões/fichas que facilitem o manuseio).<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Período de desenvolvimento da atividade:<o:p></o:p></span></b></div><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">01 período letivo de 50 ou 60 minutos (no laboratório de informática)<o:p></o:p></span><br />
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">01 período letivo de 50 ou 60 minutos, com as fichas da tecnologia assistiva CAA<o:p></o:p></span><br />
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">01 período letivo de 50 ou 60 minutos, com os blocos lógicos<o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">2. Características sensório-cognitivas exigidas para a realização da atividade:<o:p></o:p></span></b></div><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">* memória e percepção visual;<o:p></o:p></span><br />
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">* compreensão espacial identificando o lugar de cada objeto/ser;<o:p></o:p></span><br />
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">* </span></b><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">desenvolvimento motor de uma das mãos, ou alguns dedos;<o:p></o:p></span><br />
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">* atenção;<o:p></o:p></span><br />
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">* concentração;<o:p></o:p></span><br />
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">* espacialidade;<o:p></o:p></span><br />
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">* noções de antecessor e sucessor.<o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> 3. Habilidade a ser desenvolvida:<o:p></o:p></span></b></div><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">* memória e sequência lógica, compreendendo onde é o lugar e qual a posição correta de cada animal (no jogo escolhido);<o:p></o:p></span><br />
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">* organização espacial;<o:p></o:p></span><br />
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">* sequência lógica.<o:p></o:p></span><br />
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br />
4. Objetivos: <o:p></o:p></span></b><br />
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">* aprimorar a destreza ótico manual, desenvolvendo a capacidade de raciocínio lógico ao construir sequências, organizando espacialmente cada objeto/ser;<o:p></o:p></span><br />
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">* potencializar momentos para aprimorar a capacidade organizativa, compreendendo o local, a posição e as características de cada ser/objeto.<o:p></o:p></span><br />
<br />
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">5. Conteúdo:<o:p></o:p></span></b><br />
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Antecessor e sucessor;<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></span><br />
<ul style="margin-top: 0cm;" type="disc"><li class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-list: l1 level1 lfo2; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Ordem espacial;<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></span></li>
<li class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-list: l1 level1 lfo2; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Classificação.<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></span></li>
</ul><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">6. Desenvolvimento da atividade:<o:p></o:p></span></b><br />
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Na sala de informática:<o:p></o:p></span><br />
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">* guiar os alunos até a sala de informática da escola;<o:p></o:p></span><br />
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">* conectar os computadores no site acima sugerido e explorar juntamente com os alunos a proposta de atividade ali exposta;<o:p></o:p></span><br />
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">* conversar sobre o que é uma sequência e esclarer como funciona a atividade virtual;<o:p></o:p></span><br />
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">* realizar o jogo atentando para a formação de sequências.<o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Na sala de aula com as fichas adaptada a partir da tecnologia assistiva CAA:<o:p></o:p></span></div><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">* ordenar as fichas conforme seus princípios: alimentação, higiene, substantivos, atitudes de cortesia;<o:p></o:p></span><br />
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">* separá-las conforme regras que serão estabelecidas durante o desenvolver das atividades: alimentos doces, alimentos salgados, hábitos de higiene saudáveis após utilizar o banheiro, atitude de cortesia que se tem ao agradecer algo;<o:p></o:p></span><br />
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">* unir objetos que tragam o mesmo sentido, mas em tamanhos diferentes;<o:p></o:p></span><br />
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">* associar pessoas e alimentos, conforme as orientações dadas, ou seja, criar algumas seriações e sequências que serão alternadas conforme o desenrolar das atividades.<o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Na sala de aula com os blocos lógicos:<o:p></o:p></span></div><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">* explorar as peças dos jogos;<o:p></o:p></span><br />
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">* solicitar que os alunos em grupos criem formas de organizar estas peças, descrevendo claramente a regra por eles estabelecida;<o:p></o:p></span><br />
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">* propor um jogo de ordens, solicitar que cada grupo realize algumas separações como as sugeridas: separar todos os objetos amarelos, separar os objetos amarelos por forma geométrica, separar por espessura, tamanho, aos poucos serão introduzidas regras de separação e incluídos outras peças e cores;<o:p></o:p></span><br />
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">* a atividade será desenvolvida a partir das orientações da professora e a observância da compreensão da proposta ou não por parte dos alunos.<o:p></o:p></span><br />
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Ao término destas três atividades, os alunos irão receber fichas de papel com as imagens utilizadas e registrar o trabalho desenvolvido a partir do recorte e colagem destas, numa sequência por eles elaborado.<o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">7. Recursos de apoio (por exemplo, tecnologia assistiva):<o:p></o:p></span></b></div><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">* </span></b><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">sala de informática conectada a internet;<o:p></o:p></span><br />
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">* CAA- Comunicação Aumentativa e Alternativa (recursos impressos e transformados em cartões/fichas que facilitem o manuseio);<o:p></o:p></span><br />
<span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">* blocos lógicos.<o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">8. Estratégias de acompanhamento da atividade:<o:p></o:p></span></b></div><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O professor será um participador ativo durante o desenvolvimento das atividades, pois estará ao mesmo tempo orientando e questionando os alunos sobre o trabalho que estão realizando, indagando-os sobre qual objeto que deve ser posto antes ou depois na tabela que estão preenchendo, esclarecendo noções de igualdade e diferença, demonstrando conceitos sobre espessura, cor, tamanho e exemplificando, deixando que os alunos manuseiem os objetos enquanto, paulatinamente, vai introduzindo os conceitos que devem sem trabalhados.<o:p></o:p></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">9. Observações:<o:p></o:p></span></b></div><span style="mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A presente proposta de trabalho está sendo pensada para uma classe de pré-escola com alunos entre cinco e seis anos de idade com e sem necessidades educativas especiais. Este trabalho foi escolhido, por observar a grande dificuldade que crianças nesta faixa etária demonstram para organizar-se espacialmente e compreender questões temporais: o que houve antes e o que houve depois, certamente este é um material rico que pode ser melhor explorado.<o:p></o:p></span>Jésica Henckehttp://www.blogger.com/profile/15581247524524571874noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2822781372522218240.post-81681768454918336262011-07-27T11:48:00.002-03:002011-07-27T11:48:46.153-03:00Interterritorialidade: mídias, contextos e educação<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">Célebre frase presente no nome de um livro escrito por diversas mãos e organizado por Ana Mae Barbosa e Lilian Amaral, falar em fronteiras do conhecimento na conjuntura atual é retroceder de forma indiscutível ao modelo educacional que apregoa o quadro de giz e a retórica docente, na qual apenas um é o sujeito que domina, determina e massifica o que deverá ser ensinado e consequentemente aprendido. Neste ínterim a escola tornou-se fomentadora da exclusão, seja, para aquela pessoa que possui todas as suas habilidades orgânicas em pleno funcionamento e alguma limitação cognitiva em virtude do não desenvolvimento, como para aquela pessoa que possui necessidades orgânicas, como baixa visão ou cegueira, problemas auditivos, motores, cognitivos, dentre outros.</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A exclusão perpetuou em nossas salas de aula de forma a fragmentar os conhecimentos, bem como as pessoas, os territórios foram criados em diferentes “departamentos” e o ato excludente solidificou-se o que precisamos é reverter este quadro tornando a escola, bem como a sociedade, um espaço que permita o respeito, o envolvimento e ação de todos os sujeitos sociais.</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Com base nesta visão de inclusão, realizaram-se diversas pesquisas, estudos, encaminhamentos e criação de programas para facilitar o envolvimento deste sujeito, que é diferente, mas ao mesmo tempo considerado cidadão e respaldando pelas leis, muitas vezes não valorizadas e ignoradas. Vivemos na era interterritorial onde o heterogêneo está em voga e como tal deve ser visto e previsto na prática educativa.</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Vejamos a seguir, alguns programas que buscam facilitar esta inclusão cultural e não meramente escolar, necessária por termos um histórico social excludente. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Esclarecendo estes fatores lançamos mão dos escritos de Santarosa (org.), ao destacar:</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 4cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt;">Hoje, a visão das necessidades especiais engloba um conjunto de aspectos que ultrapassa o antigo conceito de deficiente. Esta mudança da deficiência para a necessidade especial traz consigo a concepção de variabilidade humana e forja importantes deslocamentos. Do caráter permanente para o transitório, da visão de adaptar a pessoa deficiente para viver na sociedade para a inclusão, pela adaptação da sociedade com a superação das barreiras que impõem desvantagens para a efetiva participação de sujeitos com necessidades especiais em contextos socioculturais. (SANTAROSA- org. 2010, p. 20)<o:p></o:p></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Assim surgiram programas/recursos computacionais como:</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">* teclado colméia;</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">* pulseiras especiais;</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">* simuladores virtuais;</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">* teclados virtuais;</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">* DOSVOX (sistema operacional para pessoas cegas ou com baixa visão);</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">* virtual vision (leitor de telas);</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">* ampliadores de telas;</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">* teclado virtual para a escrita em libras;</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">* comunicação alternativa/aumentativa – pranchas.</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Estes são alguns exemplos de hardwares e softwares que existem para auxiliar na inclusão social, existem muitos outros específicos para cada necessidade especial, o que realmente falta são mediadores para auxiliar os PNEs a valer-se qualitativamente destes recursos.</div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 10pt;">Referências:<o:p></o:p></span></b></div><span style="font-size: 10pt;">BARBOSA, Ana Mae; AMARAL, Lilian (org.). <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Interterritorialidade mídias, contextos e educação. </b>São Paulo: Ed. Senac. Edições SESC São Paulo, 2008.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: 10pt;">SANTAROSA, Lucila Maria Costi (org.). <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Tecnologias digitais acessíveis. </b>Porto Alegre:<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> </b>JSM Comunicação Ltda, 2010.<o:p></o:p></span>Jésica Henckehttp://www.blogger.com/profile/15581247524524571874noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2822781372522218240.post-61861229882790743792011-06-05T21:01:00.002-03:002011-06-05T21:01:32.069-03:00Educar para a inclusão social<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Esta é a perspectiva de uma educação que realmente seja adequada às peculiaridades e necessidades sócio-educativas, é sabido que muitos problemas permeiam nossa sala de aula, vivemos amedrontados e inseguros, pois nosso espaço educacional está repleto de violência, impunidade, drogadição, além do espaço físico precário, dentre outras limitações, mas o que há de mais importante nesta área é a ação docente preocupada com o respeito, o acolhimento e a inclusão. </div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Tratar da saúde mental seja ela do professor ou do aluno é um passo fundamental na alteração e qualificação de nosso ensino público, é uma temática de imprescindível importância, precisamos nos preparar para conseguir ser mais humanos no trato com o diferente, seja ele portador de necessidades especiais ou não.</div>Jésica Henckehttp://www.blogger.com/profile/15581247524524571874noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2822781372522218240.post-60892163057513889782011-05-22T20:41:00.000-03:002011-05-22T20:41:01.651-03:00Existe relação entre comunicação e educação?<div style="text-align: justify;">A comunicação pressupõe a existência de um discurso e este encontra-se repleto de ideologias, presentes na fala de quem o produz que vão de encontro ou não com a fala dos múltiplos receptores, desde os primórdios da existência humana produziram-se atos comunicativos, para que desta forma fosse possível o desenvolvimento das relações entre pessoas, sociedades e comunidades, mas o que a educação tem haver com isto? Educar é um ato de comunicar-se, mas com o transcorrer dos anos e as mudanças subjacentes ao modelo social tal ato ganhou conotações diferenciadas, atualmente a comunicação é global envolvendo inúmeros receptores concomitantemente, e o ato educativo precisou ressignificar suas formas de ação. </div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Os atos de linguagem constituem uma trama que ultrapassa o meramente linguístico, cada ação social tem um significado e este é construído e desconstruído a partir do ato comunicativo, através dos meios de comunicação. Mas o que dizer então das novas tecnologias que revolucionaram a informação e comunicação proveniente de um ou vários emissores para um ou mais receptores? Através das novas tecnologias esta ação tornou-se mais ampla, na qual a comunicação gira de muitos para muitos, saímos da ideia de que o discurso servia para passar informações de um para outro e passamos a adentrar o âmbito da interlocução, num processo interacional vividos entre indivíduos através de uma comunicação verbal ou não-verbal. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O boom educacional transpassou as portas do professor expositor e detentor de saberes e conceitos que deveriam ser desenvolvidos pelos alunos, para um mediador do processo educativo, ou seja, aquele apto a proporcionar desafios em sua prática docente que levasse os alunos a questionarem, pesquisarem e desconstruírem óticas pertencentes ao senso comum que permeiam seu intelecto. Este papel é muito mais complexo e ousado, não cabe transmitir é preciso envolver-se continuamente numa atitude de educador-educando, aquele que continuamente está aprendendo e ensinando. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A mídia é um lugar onde várias instituições e sujeitos falam, um veículo de divulgação e circulação de inúmeras falas “ditas” verdadeiras, apesar deste enaltecimento tecnológico é preciso ressaltar que muitos estão excluídos desta esfera informacional e comunicacional, mas professores e professoras o que precisamos desenvolver em nossas escola e especificamente nas salas de aula é o ato de formar em detrimento do informar, mas afinal estamos formando qual ser humano? Para qual sociedade? </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A comunicação virtual prima pelas palavras, mas é um estilo diferente de escrita, geralmente mais sucinta e cotidiana. As alterações presentes neste século e no século passado fomentaram de maneira irreversível a construção de um novo sujeito, multifacetado e plural, que envolve-se continuamente com as alterações informacionais, presentes no dia a dia, não existem limites para a informação, o que precisamos desenvolver é a capacidade de encarar com criticidade e responsabilidade estas mudanças transformando-nos em pessoas éticas e comunicativas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Jésica Henckehttp://www.blogger.com/profile/15581247524524571874noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2822781372522218240.post-80515779769963865452010-04-18T20:10:00.001-03:002010-04-18T20:10:37.573-03:00Andante<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_0Hrh4eIzEMQ/S8uQwIL3kSI/AAAAAAAAAOk/UjSOd9aU6Gk/s1600/IMG_0347.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="120" src="http://1.bp.blogspot.com/_0Hrh4eIzEMQ/S8uQwIL3kSI/AAAAAAAAAOk/UjSOd9aU6Gk/s200/IMG_0347.JPG" width="200" wt="true" /></a><a href="http://4.bp.blogspot.com/_0Hrh4eIzEMQ/S8uQrE6SA3I/AAAAAAAAAOc/l7rIh4LFOho/s1600/IMG_0346.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="96" src="http://4.bp.blogspot.com/_0Hrh4eIzEMQ/S8uQrE6SA3I/AAAAAAAAAOc/l7rIh4LFOho/s200/IMG_0346.JPG" width="200" wt="true" /></a><a href="http://3.bp.blogspot.com/_0Hrh4eIzEMQ/S8uOuTXYn_I/AAAAAAAAAN8/_3Aw5LnBCUI/s1600/A_Jesica_Hencke_Andante3_17042010.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/_0Hrh4eIzEMQ/S8uOuTXYn_I/AAAAAAAAAN8/_3Aw5LnBCUI/s320/A_Jesica_Hencke_Andante3_17042010.jpg" wt="true" /></a></div><br />
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/_0Hrh4eIzEMQ/S8uQ72j56WI/AAAAAAAAAO0/jgDd0XHAcYQ/s1600/IMG_0357.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" src="http://2.bp.blogspot.com/_0Hrh4eIzEMQ/S8uQ72j56WI/AAAAAAAAAO0/jgDd0XHAcYQ/s200/IMG_0357.JPG" width="200" wt="true" /></a><a href="http://1.bp.blogspot.com/_0Hrh4eIzEMQ/S8uQ1CNv3eI/AAAAAAAAAOs/_hbtagXGhx0/s1600/IMG_0356.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" src="http://1.bp.blogspot.com/_0Hrh4eIzEMQ/S8uQ1CNv3eI/AAAAAAAAAOs/_hbtagXGhx0/s200/IMG_0356.JPG" width="200" wt="true" /></a></div><br />
<div style="text-align: justify;">Andante... o que é andar? Caminhar? Seguir? Prosseguir? Encontrar novos e revisitar velhos caminhos, foi uma sensação de descoberta, mexer no barro, tocar nas formas, produzir sentidos a partir da criação, ver o que gostamos através de uma outra ótica, uma nova forma de interagir neste mundo, tudo são desafios que podem ser superados, escolher obras de arte e transformá-las materialmente, um momento angustiante, pois tenho uma tendência de preferir obras surrealista, mas como colocá-las em uma base de EVA e montar formas? Comecei minha procura, esqueci de Salvador Dalí (quem eu prefiro), lembrei então de artistas que estudamos nos semestres anteriores e optei por estes: Escher, Paul Klee e Alfredo Volpi, as obras foram escolhidas por traços mais simples e plausíveis de construção no emborrachado, o processo de escolha, fragmentação de uma parte da obra, transferência e recorte do desenho foram os mais interessantes, mexer na argila, sová-la, organizá-la, indignar-se com a sujeira e prensar o formato foram momentos indescritíveis e a minha real vontade era por debaixo do braço os chinelos e caminhar pelos mais diferentes lugares, juntá-los ao do professor Carusto e seguir o nosso trajeto com meus diferentes colegas neste curso fascinante e irreverente de Artes Visuais. Foi novamente um prazer. Acredito que meus trabalhos ainda se caracterizam por traços infantis, pois estão sendo a primeira oportunidade em mexer com argila que até então tive.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/_0Hrh4eIzEMQ/S8uO6z4eJmI/AAAAAAAAAOE/6IcIsTb1tic/s1600/IMG_0337.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" src="http://3.bp.blogspot.com/_0Hrh4eIzEMQ/S8uO6z4eJmI/AAAAAAAAAOE/6IcIsTb1tic/s200/IMG_0337.JPG" width="200" wt="true" /></a><a href="http://4.bp.blogspot.com/_0Hrh4eIzEMQ/S8uQkBh2JeI/AAAAAAAAAOM/7m31pKlOW2o/s1600/IMG_0344.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" src="http://4.bp.blogspot.com/_0Hrh4eIzEMQ/S8uQkBh2JeI/AAAAAAAAAOM/7m31pKlOW2o/s200/IMG_0344.JPG" width="200" wt="true" /></a><a href="http://4.bp.blogspot.com/_0Hrh4eIzEMQ/S8uQnd31Y-I/AAAAAAAAAOU/Hr8qpCi5Ir8/s1600/IMG_0345.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/_0Hrh4eIzEMQ/S8uQnd31Y-I/AAAAAAAAAOU/Hr8qpCi5Ir8/s320/IMG_0345.JPG" wt="true" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Jésica Henckehttp://www.blogger.com/profile/15581247524524571874noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2822781372522218240.post-45597636331714805252010-04-04T15:43:00.000-03:002010-04-04T15:43:49.824-03:00Reflexões...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/_0Hrh4eIzEMQ/S7jdKS23UCI/AAAAAAAAAHc/IJehfmmcqzQ/s1600/Prensauto+014.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" nt="true" src="http://3.bp.blogspot.com/_0Hrh4eIzEMQ/S7jdKS23UCI/AAAAAAAAAHc/IJehfmmcqzQ/s200/Prensauto+014.jpg" width="200" /></a><a href="http://4.bp.blogspot.com/_0Hrh4eIzEMQ/S7jbKxlyQmI/AAAAAAAAAG0/V41vxkgkekU/s1600/Prensauto+002.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="145" nt="true" src="http://4.bp.blogspot.com/_0Hrh4eIzEMQ/S7jbKxlyQmI/AAAAAAAAAG0/V41vxkgkekU/s200/Prensauto+002.jpg" width="200" /></a><a href="http://4.bp.blogspot.com/_0Hrh4eIzEMQ/S7jbUF7JVuI/AAAAAAAAAG8/iFXoaJ7LIuM/s1600/Prensauto+004.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="84" nt="true" src="http://4.bp.blogspot.com/_0Hrh4eIzEMQ/S7jbUF7JVuI/AAAAAAAAAG8/iFXoaJ7LIuM/s200/Prensauto+004.jpg" width="200" /></a><a href="http://2.bp.blogspot.com/_0Hrh4eIzEMQ/S7jbf178aNI/AAAAAAAAAHE/NyRFdLX_ATA/s1600/Prensauto+007.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" nt="true" src="http://2.bp.blogspot.com/_0Hrh4eIzEMQ/S7jbf178aNI/AAAAAAAAAHE/NyRFdLX_ATA/s200/Prensauto+007.jpg" width="171" /></a><a href="http://3.bp.blogspot.com/_0Hrh4eIzEMQ/S7jbowP13sI/AAAAAAAAAHM/XG5qC5bs_0s/s1600/Prensauto+009.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="205" nt="true" src="http://3.bp.blogspot.com/_0Hrh4eIzEMQ/S7jbowP13sI/AAAAAAAAAHM/XG5qC5bs_0s/s320/Prensauto+009.jpg" width="320" /></a><a href="http://4.bp.blogspot.com/_0Hrh4eIzEMQ/S7jcUZYozyI/AAAAAAAAAHU/LmzThoW3nNE/s1600/Prensauto+011.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" nt="true" src="http://4.bp.blogspot.com/_0Hrh4eIzEMQ/S7jcUZYozyI/AAAAAAAAAHU/LmzThoW3nNE/s200/Prensauto+011.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: justify;"><strong>Chave de boca, tesoura, elástico...</strong></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Pode até parecer uma escolha estranha, já que não sou mecânico, marceneiro ou eletricista, “apenas” uma simples professora, para quem observa de longe pode significar diferentes trajetórias, pensando bem, no que se encaixa uma chave de boca na educação?</div><div style="text-align: justify;">Na minha concepção, e este é o motivo real da escolha, a possibilidade da mudança, de consertar, reinventar objetos, talvez a escolha seja subjetiva como todas as nossas escolhas, foi uma maneira sutil para me apresentar neste ano e os desafios que estão postos na minha frente e preciso superar.</div><div style="text-align: justify;">Desafios... são maneiras de crescer e perceber o quanto somos capazes de superar os medos, as angústias, e lidar com maior facilidade com as frustrações, compreender que é preciso apertar as “porcas”, rever as amarras e não deixar nada “frouxo” que possa desprender-se e ocasionar múltiplos perigos.</div><div style="text-align: justify;">Percebe-se nos objetos escolhidos a solidez, durabilidade, versatilidade e possibilidades.</div><div style="text-align: justify;">Uma tesoura? Sim, uma tesoura! Por quê? Para quê?</div><div style="text-align: justify;">Diz-se que para facilitar a vida necessitamos cortar pregas que estão impedindo nosso crescimento pessoal, tanto sentimental, quanto intelectual.</div><div style="text-align: justify;">A tesoura não subtrai a arrogância que contempla nossa natureza, não retira a mágoa, nem humaniza o desumano, mas auxilia-nos a ser cada vez mais ousados na busca de nossos projetos pessoais.</div><div style="text-align: justify;">À medida que a chave de boca serve para apertar o que esta frouxo, soltando-se e que necessita de reparo, a tesoura corta e desamarra o que nos impede de crescer intelectualmente, mas para que estes instrumentos sejam significativos é imprescindível à flexibilidade de um elástico, uma “borrachinha” para prender, desprender, mudar a forma e criar novas formas de viver.</div><div style="text-align: justify;">A construção social da realidade ultrapassa a lógica da narrativa moderna e vai-se ao encontro do pós-moderno, uma nova narrativa social. Consertar, desprender, flexibilizar as relações sociais, reorganizando a lógica psíquico-pessoal.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong>Objetivos artísticos...</strong></div><div style="text-align: justify;">O que me humaniza? Como sou vista, dita e compreendida pelo outro? Sim, sou humano, mas como se meus sonhos são castrados, podados, esmagados, sobre a ótica social excludente! Aquilo que sou nem sempre é o que o outro vê e elabora sobre mim, meu objetivo era fugir do idealismo e ser percebida como um ser humano com defeitos, medos, inconstâncias, diferenças, despida de marcas e papéis sociais, neste processo tentei me ver de outro ângulo, aquele que é pessoal, limitado e errôneo, como diria Saramago (2008), em seu livro “Ensaio sobre a Cegueira”, ao questionar o que os deixou cego, ao escrever as últimas linhas de seu romance, diz: “Por que foi que cegamos. Não sei, talvez um dia se chegue a conhecer a razão. Queres que te diga o que penso, Diz, Penso que não cegamos, penso que estamos cegos, Cegos que vêem. Cegos que, vendo, não vêem”. (pág. 310) Tirar a venda de meus olhos e ver-me de outra ótica...</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong>Expor... o meu, o seu, o nosso, o coletivo educacional...</strong></div><div style="text-align: justify;">Expor algo é muito mais complexo do que simplesmente organizar murais com imagens, escrever um artigo e publicar no jornal de circulação regional, é mostrar-se de outros ângulos, instigar o outro a observar, perceber e interpretar o que está diante de seus olhos, que penetrou em sua retina e conduz a uma imagem. O ser humano é agente intencional e reflexivo, possui: capacidade simbolizadora, de previsão, auto-reguladora e de reflexão. Olhar o trabalho do outro conduz a inúmeras percepções, é colocar-se no lugar que o outro se pôs para criar...</div><div style="text-align: justify;">Mas... retomando um pouco pode-se dizer que a escola surge como instrumento de manipulação social capaz de manter uma determinada forma cultural elitista, para apaziguar possíveis conflitos sociais, tendo um ideal positivista que reduz a educação ao doutrinamento, seguindo conteúdos pré-determinados, porém, cabe lembrar que não é apenas na escola que ocorre a educação.</div><div style="text-align: justify;">É importante destacar que vivemos uma época nunca dantes vista na educação, onde há um enaltecimento por práticas neo-liberais que visam a globalização, onde contracenam a provisoriedade do conhecimento, a efemeridade do trabalho, a coexistência de diferentes tempos culturais, a avalanche de tecnologias, que, de alguma maneira, desafiam/(re)tardam a (re)descoberta de novos referenciais para as instituições de ensino.</div><div style="text-align: justify;">É interessante ressaltar, que todo esse ambiente de mudanças e incertezas, cujo desenrolar futuro ninguém pode prever, representa o contexto no qual se dá a educação. Não é necessário dizer que todas essas transformações (éticas, estéticas, epistemológicas) afetam o ser humano, bem como as suas formas de conhecer, sentir e de crer e, por consequência, afetam e transformam o cenário educativo. A pergunta que não quer calar e que carece de respostas é: Como educar hoje? No entanto, para esta pergunta nem educadores, nem especialistas conseguem encontrar uma resposta satisfatória sozinhos.</div><div style="text-align: justify;">A nossa responsabilidade, enquanto educadores, não pode ser separada das consequências do conhecimento/ideologias que produzimos e que disseminamos entre os/as estudantes, somente um trabalho crítico, coletivo e processual pode levar-nos a compreender e intervir em problemas que emanam dos contextos diversos/diferenciados da existência cotidiana. </div><div style="text-align: justify;">Qual forma mais interessante de instigar os alunos a pensarem sobre si em meio a este tumultuado campo social, que não através das Artes? O prensauto pode ser construído com base em diferentes objetivos, o meu foi mostrar-me nua, despida, simplesmente como eu sou, não poderia ser feita então uma exposição sob o tema “Identidade”, mas este é um tema comum, muito difundido, quem sabe falar em “Ser – do desumano ao humano!”, inverter papéis para perceber o que perdemos nesta construção social e reorganizar a ação humana. Esta é a minha ideia de uma exposição, que poderia ser feita num corredor, passos, um pé diante de outro, tendo uma pequena lâmpada que ilumine a partir do dedão, paredes nuas caiadas, envelhecidas, o teto a imagem noturna de uma noite nublada e fria comum em nossa região, no final deste corredor poder-se-ia colocar outras marcas, os objetos utilizados nos prensautos com um pequeno texto significando-os, na parede final a imagem de todos os pés utilizados durante o trabalho e o tema da exposição no meio em destaque. </div><div style="text-align: justify;">Por que expor de tal maneira? Por que criar um caminho? Para mostrar que apesar de toda a complexidade e a dificuldade que vivemos dia após dia ainda é possível sermos pessoas melhores e mais humanas. Voltamos a nos ver nus, para sim, preenchermo-nos com as inúmeras vestes que colocamos a cada dia... filha, mãe, professora, aluna, doméstica., cozinheira, pai, avó, avô, neto, criança, adulto, humano...</div><div style="text-align: justify;"><br />
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</div>Jésica Henckehttp://www.blogger.com/profile/15581247524524571874noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2822781372522218240.post-34733373889067399542010-04-04T14:56:00.002-03:002011-07-27T11:45:03.689-03:00Eu...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div style="text-align: justify;">Eu... o que mais me incomoda em falar sobre mim é o fato de não ser, mas estar sendo... se hoje sou jovem, amanhã não o serei, o que hoje acredito pode ser ressignificado, transformado e posto em dúvida. Estou sendo filha, irmã, professora, amiga, estudante, companheira na dor e nas horas boas, motorista, ciclista, sonhadora, sentimental, exigente, detalhista, autonoma... por sua vez e tantas outras imperfeita. As vezes me sinto só, a angústia, o medo e o pavor invadem meu ser e esqueço, não! Tento esquecer daquilo que me faz sofrer... encaro os problemas, erro, acerto, perco, ganho, amo, odeio... vivo em meio a sentimentos contraditórios, face a face, esta sou EU um ser em constante processo de transformação, pois, sempre há dúvidas! </div><div style="text-align: justify;"><a href="http://picasaweb.google.com/jesicahencke/Prensauto#slideshow/5451617714332877346">http://picasaweb.google.com/jesicahencke/Prensauto#slideshow/5451617714332877346</a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Jésica Henckehttp://www.blogger.com/profile/15581247524524571874noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2822781372522218240.post-89333132818952362772010-04-04T14:42:00.000-03:002010-04-04T14:42:54.710-03:00Prensauto - objeto auto-biográfico<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/_0Hrh4eIzEMQ/S7jPLXDP-SI/AAAAAAAAAGk/8W5_WYp9h0I/s1600/clip_image002.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" nt="true" src="http://3.bp.blogspot.com/_0Hrh4eIzEMQ/S7jPLXDP-SI/AAAAAAAAAGk/8W5_WYp9h0I/s320/clip_image002.jpg" /></a></div><br />
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</div><div style="text-align: justify;">Muito mais do que desafiador, um fato inédito em minha vida: elaborar um diário, escrever sentimentos, reações, inconstâncias que são tão próprias da espécie humana, um suspiro, um ar de angústia, um grito entalado na garganta... enfim uma escolha, objetos que me acompanham nesta caminhada que é viver... a chave de boca para ultrapassar barreiras que interferem na conquista de meus sonhos, apertar porcas e colocar em ordem esta desordem cotidiana que é o mundo; um pincel para dar formas e cores aos dias cinzas e melancólicos; elásticos para compreender que somos mutáveis e necessitamos aprender a articular com as problemas do mundo e da educação; lápis e borracha para traçar desejos e apagar falhas e, por fim, a tesoura para ajudar-nos a libertar-nos das amarras de uma mundo sisudo e infeliz.</div>Jésica Henckehttp://www.blogger.com/profile/15581247524524571874noreply@blogger.com0