Medo, eis o mote
da ação, estar aprisionada dentro da própria mente como uma pessoa esquizofrênica
que vive em universos paralelos e não consegue discernir com clareza o que é
real e irreal, todas as relações se estabelecem de forma a tornar a existência
humana algo sobre-humano e doloroso. Tendo o meio exterior ambiental como algo
além da sua capacidade de articulação e envolvimento, pois se sente dentro de
um abismo giratório que envolve seu corpo e o suga freneticamente para seu
interior escuro, úmido e apavorante, com paredes escorregadias que não
possibilitam as pontas de suas unhas agarrarem qualquer imperfeição para galgar
a liberdade. Falar em medo é acreditar que somos incapazes, é acreditar que
estamos num mundo vil e nos sentimos desamparados em meio a todas as
atrocidades, é também acreditar que podemos ultrapassar este limiar que constitui
o medo e nos possibilita chegar ao nirvana, a liberdade, que difere de
individuo a individuo. Estar com medo é propulsor de desafiar os próprios
limites.
domingo, 27 de maio de 2012
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