domingo, 27 de maio de 2012

Meu horizonte... objeto tridimensional


Medo, eis o mote da ação, estar aprisionada dentro da própria mente como uma pessoa esquizofrênica que vive em universos paralelos e não consegue discernir com clareza o que é real e irreal, todas as relações se estabelecem de forma a tornar a existência humana algo sobre-humano e doloroso. Tendo o meio exterior ambiental como algo além da sua capacidade de articulação e envolvimento, pois se sente dentro de um abismo giratório que envolve seu corpo e o suga freneticamente para seu interior escuro, úmido e apavorante, com paredes escorregadias que não possibilitam as pontas de suas unhas agarrarem qualquer imperfeição para galgar a liberdade. Falar em medo é acreditar que somos incapazes, é acreditar que estamos num mundo vil e nos sentimos desamparados em meio a todas as atrocidades, é também acreditar que podemos ultrapassar este limiar que constitui o medo e nos possibilita chegar ao nirvana, a liberdade, que difere de individuo a individuo. Estar com medo é propulsor de desafiar os próprios limites.

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