Medo é sinônimo de engessamento
trata-se de perder a capacidade de desafiar os desejos, limites e perspectivas
de lutar ir de encontro a novas alternativas, descobertas e crescimentos. O
medo nos enjaula numa redoma criada dentro de nossa mente, nosso cérebro se
cerca de pensamentos e instintos que enclausuram os sonhos e capacidade de
evoluir, sendo esta evolução, sinônimo de conquistas, desafios e buscas, ou
seja, o enclausuramento dentro da própria mente humana constitui a incapacidade
de acreditar na potencialidade de resiliência, podemos chegar ao extremo, mas
ainda temos condições de erguer-nos e transformar a realidade, se não nos
deixarmos abstrair pelo medo.
Apagar-se,
destituir-se de sua personalidade, aprisionar-se, despir-se de perspectivas e
lutas é nisto que o medo nos põe, num mundo sem forma, sem cor, sem estrutura
apenas inanição e maldade, um estágio de autoflagelação e autodegradação.
Mas,
contra tudo isto existe a capacidade de mudar, transformar e sair do estágio de
anestesia que deixa tudo amortecido e pôr-se diante do ato de estesia que
configura a capacidade de apreciar, sentir prazer, amar.
Na
natureza a beleza é transcendental não necessita que lhe seja dito como
crescer, germinar, produzir flores e frutos, ao universo não lhe é destinado
por “memorando” seus ciclos, giros e alternâncias tudo ocorre em perfeita e harmoniosa
sintonia, porém, a degradante humanidade não aceita esta perfeita disposição e
tenta em uma fugaz ação prejudicar esta dança que não possui medo nem
mortalhas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário